sábado, 30 de junho de 2012

A minha parte no milagre

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O que você está fazendo para colaborar com o Senhor
Muitas vezes, acreditamos que o milagre se manifesta quando estamos desesperados, que essa é a hora de Deus agir em nossa vida. Assim, pensamos que a matéria-prima do milagre é o desespero. Mas é exatamente o contrário, pois é a fidelidade comprovada que produz a esperança. Então, se perdermos a esperança, as chances de experimentarmos o milagre diminuem. Quando abrimos o coração e a vida para a possibilidade do novo de Deus, é que ele acontece.
Apenas o Senhor pode todas as coisas. O milagre é a ação de Deus na nossa vida, mas necessita da nossa colaboração para ocorrer, por menor que ela seja. Acreditamos que o milagre depende exclusivamente de Deus, então, sentamos e deixamos tudo nas mãos d'Ele. Pensamos que o Senhor faz tudo sozinho. Precisamos realizar a nossa parte para que o Senhor possa agir em nós, em nossa casa e família.
No Novo Testamento, a palavra 'milagre' aparece 55 vezes, sendo que 35 delas estão nos quatro livros do Evangelho, na narração da vida de Jesus Cristo.
A passagem do Evangelho que narra as Bodas de Caná (Jo 2, 1-25) é muito conhecida, pois é quando Jesus realiza o milagre de transformar a água em vinho, mas alguns detalhes nos passam despercebidos.
É interessante observarmos que naquele tempo não havia água encanada, por isso ela era pega em poços que ficavam a cerca de um quilômetro das casas. No milagre, foram utilizadas seis talhas, cada uma com capacidade para comportar cerca de 120 litros de água. Jesus, então, pede para que os serventes encham todas elas, o que dá, aproximadamente, 720 litros. Imagine quantas viagens foram necessárias para encher todas elas! O Senhor faria esse milagre se os serventes não trouxessem a água necessária?
Meu irmão, Deus quer realizar milagres na nossa vida, mas Ele precisa da nossa colaboração para isso. Ele poderia fazer tudo sozinho, mas não o faz, porque não quer que seus filhos sejam mimados. É por isso que nas Bodas de Caná temos um exemplo muito claro de qual é a nossa parte. Se nós não podemos transformar a água em vinho, então, pelo menos, temos de carregar a água. Por mais difícil que isso seja, não é impossível para nós, o que nos é impossível é fazer a parte de Deus [realizar o milagre].
Milagre é sinônimo de colaboração. Que "talhas" estão vazias em sua casa, em sua vida? O que você está fazendo para colaborar com o Senhor para que o milagre se concretize? Será que já foi feito tudo? Será que você tem "enchido" o coração das pessoas com amor, acolhimento, carinho e atenção? Talvez você pense que já fez tudo o que poderia ter feito para ajudar o seu esposo(a), filho(a) ou irmão(ã) a mudar de vida, mas mesmo assim não vê o milagre acontecer na vida deles. Mas será que você encheu a sua "talha" até a boca? Essa é a sua parte no milagre. E quem os transforma é Deus.
Se Jesus é o mesmo de ontem, hoje e sempre, Ele continua realizando milagres. Então, por que é que a "água" da sua casa não tem se transformado em "vinho"? Talvez seja porque você desistiu quando faltava apenas "meio balde" para que Jesus o realizasse. Você se cansou, deixou que a preguiça tomasse conta de você. Estava a um passo do milagre, mas ele não aconteceu.
Outro milagre realizado por Jesus e que nos remete a mesma questão é quando Ele multiplica os pães (Jo 6,1-13).
Mais uma vez somos levados a entender que é a ação de Deus e a colaboração do homem que, juntos, realizam os milagres. A parte que cabia àquele menino era oferecer o pouco que tinha para dividir entre todos que lá estavam. Cinco pães e dois peixes era tudo o que ele tinha, e mesmo assim os deu ao Senhor.
O que você tem oferecido a Deus para que Ele possa multiplicar? Nós corremos o risco de ter a matéria-prima para o milagre, mas não a damos ao Senhor para que Ele possa agir. O que você tem nas mãos talvez possa não lhe servir mais, mas, nas mãos do Senhor, pode "alimentar" muitas pessoas.
Se a sua família é limitada, mas você, pela graça que teve de Deus, tem um pouco mais de força e esperança, é justo que os carregue até o Senhor. Essa é a sua parte do milagre. Se fizer tudo o que Ele lhe disser, o milagre acontecerá na sua vida. Mas se você se omitir e lavar as mãos como fez Pilatos, o seu pecado crucificará todas as pessoas da sua casa.
Conto com você, meu irmão, estamos juntos para "encher as talhas" até a boca!


Geraldo Fiuza - membro da Comunidade Canção Nova

O ARAIA FOI LINDO!!!!!!!

 

QUANDO JESUS É O CENTRO DO QUE FAZEMOS NATURALMENTE TUDO ACONTECE

ONTEM FOI O I ARAIRA DA RCC,EM 21 ANOS O PRIMEIRO SÃO JOÃO COMEMORADO COM OS IRMÃOS,FOI MUITO BOM VER TODAS AS IDADES SE DIVERTINDO JUNTAS COM AMOR E ALEGRIA,TINHAMOS FAMILIAS INTEIRAS,SOLTEIROS,SOLTEIRAS,AVÓS,AVôS, TODOS TIPICAMENTES VESTIDOS,O CENARIO ESTAVA LINDO ALIÁS TODA A DECORAÇÃO,PARABENS E MUITO OBRIGADO A TODOS OS QUE FORAM E TRABALHARAM, ANO QUE VEM TEM MAIS,COM FÉ EM DEUS.
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS.LOGO VAMOS PARTILHAR  AS FOTOS AGUARDEM.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

CHEGOU O DIA!!!! O ARAIA É HOJE

 

Com tantas e importantes qualidades, muitos confundiam João Batista com o próprio Messias, ao que ele respondia: “Eu não sou o Cristo” (Jo 3, 28) e “não sou digno de desatar a correia de sua sandália” (Jo 1,27).

 Antônio foi outro ser que se destacou pela humildade, entre outras virtudes. Nascido em uma família de fidalgos, resolveu, assim como São Francisco, levar uma vida de doação e de pregações. Antes de ser conhecido pelo dom da oratória e pela inteligência privilegiada, não se negava a realizar as tarefas domésticas com grande empenho no convento onde viveu, próximo à cidade de Bolonha. Sua simplicidade e humildade eram tão genuínas que os demais frades jamais suspeitaram dos seus profundos conhecimentos teológicos.

 Quanto às qualidades de São Pedro, basta dizer que foi o escolhido por Cristo para ser a pedra que edificaria a sua Igreja. O Evangelho de São Mateus (16,15-23) diz que Jesus teria perguntado aos seus discípulos: “E vós, quem pensais que sou eu?” – ao que Pedro respondeu: “És o Cristo, Filho de Deus vivo”. E, então, disse Jesus: “Simão, filho de Jonas, és um homem abençoado! Pois isso não te foi revelado por nenhum homem, mas pelo meu Pai, que está no céu. Por isso, te digo: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e o poder da morte não poderá mais vencê-la. Dar-te-ei as chaves do Reino do Céu, e o que ligares na terra será ligado no céu, e o que desligares na terra será desligado no céu”.
Neste mês de junho, devemos todos nos lembrar desses exemplos de fé, determinação, humildade e coragem. Vamos nos divertir nas Festas Juninas ao lado de quem amamos, resgatando nossa infância, e permitindo que ela permaneça conosco por mais tempo. Que nesse período ainda possamos refletir sobre a vida de Antônio, João e Pedro. Homens divinizados justamente porque fizeram de suas vidas um caminho no qual predominaram a verdade e a fé.

E AI CUMPADE E CUMADE!! CHEGOU O DIA TÃO ISPERADO, É HOJE VIU O I ARAIA DA RCC,TU INDA LEMBRA DONDE É,INTÃO VO DIZE PA TU NUM FARTAR.

SEXTA FEIRA DIA 29/06/2012
CENTRO PAROQUIAL AS 19:00HS ENTRADA R$ 2,00
NUM DEIXA DI IR NÃO,VAI TE MUITA COISA BOA POR DEMAIS 

Alegrai-vos sempre no Senhor! (Fil 4,4)



Mensagem
XXVII Dia Mundial da Juventude
«Alegrai-vos sempre no Senhor!» (Fil 4,4)
Queridos jovens,

Fico feliz em dirigir-me novamente a vocês, em ocasião do XXVII Dia Mundial da Juventude. A recordação do encontro em Madri, em agosto passado, permanece muito presente no meu coração. Foi um extraordinário momento de graça, no qual o Senhor abençoou os jovens presentes, vindos do mundo inteiro. Dou graças a Deus por tantos frutos que fez nascer naqueles dias e que no futuro não deixaram de multiplicar-se para os jovens e para as comunidades as quais pertencem. Agora, estamos já nos orientando para o próximo encontro no Rio de Janeiro, em 2013, que terá como tema “Ide, pois, fazei discípulos entre todas as nações!” (Mt 28, 19).

Este ano, o tema do Dia Mundial da Juventude nos é dado de uma exortação da Carta de São Paulo apóstolo aos Filipenses: “Alegrai-vos sempre no Senhor!” (4,4). A alegria, de fato, é um elemento central da experiência cristã. Também durante cada Jornada Mundial da Juventude fazemos a experiência de uma alegria intensa, a alegria da comunhão, a alegria de ser cristãos, a alegria da fé. Esta é uma das características destes encontros. E vemos a grande força atrativa que essa tem: num mundo muitas vezes marcado pela tristeza e inquietude, é um testemunho importante da beleza e da confiabilidade da fé cristã.

A Igreja tem a vocação de levar ao mundo a alegria, a alegria autêntica e duradoura
, aquela que os anjos anunciaram aos pastores de Belém na noite do nascimento de Jesus (cfr Lc 2,10): Deus não só falou, não só realizou prodígios na história da humanidade, mas Deus se fez próximo, fazendo-se um de nós e percorreu todas as etapas da vida do homem.

No difícil contexto atual, tantos jovens em torno a nós têm uma grande necessidade de sentir que a mensagem cristã é uma mensagem de alegria e de esperança! Gostaria de refletir com vocês, então, sobre as estradas para encontrá-la, a fim que possam vivê-la sempre mais em profundidade e que vocês possam ser mensageiros entre aqueles que estão a sua volta.

1. O nosso coração é feito para a alegria

A inspiração à alegria está impressa no intimo do ser humano. Além da satisfação imediata e passageira, o nosso coração busca a alegria profunda, plena e duradoura, que pode dar ‘sabor’ à existência. E aquilo que vale, sobretudo, para vocês, para a juventude é um período de continua descoberta da vida, do mundo, dos outros e de si mesmos. É um tempo de abertura em direção ao futuro, no qual se manifestam os grandes desejos de felicidade, de amizade, de partilha e de verdade, no qual si é movido por ideais e se concebem projetos.

E cada dia são tantas as alegrias simples que o Senhor nos oferece: a alegria de viver, a alegria diante da beleza da natureza, a alegria de um trabalho bem feito, a alegria do serviço, a alegria do amor sincero e puro. E se olhamos com atenção, existem tantos motivos de alegria: os belos momentos de vida familiar, a amizade partilhada, a descoberta das próprias capacidades pessoais e o alcance de bons resultados, o apreço por parte de outros, a possibilidade de expressar-se e de sentir-se capaz, a sensação de ser úteis ao próximo. E depois, a conquista de novos conhecimentos mediante os estudos, a descoberta de novas dimensões por meio de viagens e encontros, a possibilidade de fazer projetos futuros. Mas também a experiência de ler uma obra literária, de admirar um grande trabalho de arte, de escutar e tocar música ou de ver um filme podem produzir em nós verdadeiras alegrias.

Cada dia, porém, nos deparamos também com tantas dificuldades e nos corações existem preocupações para com o futuro, ao ponto que podemos nos perguntar se a alegria plena e duradoura a qual aspiramos não é talvez uma ilusão e uma fuga da realidade. São muitos os jovens que se interrogam: é realmente possível a alegria plena nos dias de hoje? E esta busca percorre várias estradas, algumas das quais se revelam erradas ou pelo menos perigosas. Mas como distinguir as alegrias realmente duradouras dos prazeres imediatos e enganosos? Como encontrar a verdadeira alegria na vida, aquela que dura e não nos abandona também nos momentos difíceis?

2. Deus é a fonte da verdadeira alegria

Na realidade as alegrias autênticas, aquelas pequenas do cotidiano ou aquelas grandes da vida, encontram toda sua origem em Deus, mesmo se não parece à primeira vista, porque Deus é comunhão de amor eterno, é alegria infinita que não permanece fechada em si mesma, mas se expande naqueles que Ele ama e que o amam. Deus nos criou à sua imagem por amor e para derramar sobre nós este Seu amor, para encher-nos com sua presença e sua graça.

Deus quer fazer-nos participantes de sua alegria, divina e eterna, fazendo-nos descobrir que o valor e o sentido profundo da nossa vida está no ser aceito, acolhido e amado por Ele, e não com uma acolhida frágil como pode ser aquela humana, mas com um acolhimento incondicional como é aquela divina: eu sou querido, tenho um lugar no mundo e na história, sou amado pessoalmente por Deus. E se Deus me aceita, me ama e eu me torno seguro, sei de modo claro e certo que é bom que eu seja, que exista.

Este amor infinito de Deus por cada um de nós se manifesta de modo pleno em Jesus Cristo. Nele se encontra a alegria que buscamos. No Evangelho, vemos como os eventos que marcam o início da vida de Jesus são caracterizados pela alegria. Quando o anjo Gabriel anuncia à Virgem Maria que será mãe do Salvador, inicia com esta palavra: “Alegra-te” (Lc 1,28). No nascimento de Jesus, o anjo do Senhor diz aos pastores: “Eis que vos anuncio uma boa nova que será alegria para todo o povo: hoje vos nasceu na Cidade de Davi um Salvador, que é Cristo Senhor” (Lc 2,11).

E os magos que procuravam o menino, “a aparição daquela estrela se encheram de profunda alegria” (Mt 2,10). O motivo desta alegria é, portanto, a aproximação de Deus, que se fez um de nós. E é isto que queria dizer São Paulo quando escreveu aos cristãos de Filipo: “Alegrai-vos sempre no Senhor. Repito: alegrai-vos! Seja conhecida de todos os homens a vossa bondade. O Senhor está próximo”. (Fil 4,4-5). A primeira causa da nossa alegria é a proximidade do Senhor, que me acolhe e me ama.
E, de fato, do encontro com Jesus nasce sempre uma grande alegria interior. Nos Evangelhos podemos ver isso em muitos episódios. Recordamos a visita de Jesus a Zaqueu, um cobrador de impostos desonesto, um público pecador, ao qual Jesus diz: “é preciso que eu hoje fique em tua casa”. E Zaqueu, diz São Lucas, “recebeu-o alegremente” (Lc 19,5-6). É a alegria do encontro com o Senhor; é o sentir o amor de Deus que pode transformar toda a existência e levar a salvação. E Zaqueu decide mudar de vida e dar a metade de seus bens aos pobres.

Na hora da paixão de Jesus, este amor se manifesta em toda sua força. Nos últimos momentos de sua vida terrena, na ceia com os seus amigos, Ele diz: “Como o pai me ama, assim também eu vos amo. Perseverai no meu amor... Disse-vos essas coisas para que a minha alegria seja completa” (Jo 15,9.11). Jesus quer introduzir seus discípulos cada um de nós na alegria plena, aquela que Ele partilha com o Pai, porque o amor com o qual o Pai o ama esteja em nós (cfr. Jo 17,26). A alegria cristã é abrir-se a este amor de Deus e pertencer a Ele.

Narram os Evangelhos que Maria Madalena e outras mulheres foram visitar a tumba onde Jesus foi colocado depois de sua morte e receberam de um Anjo o anuncio incrível, aquele de sua ressurreição. Então deixaram rapidamente o sepulcro, escreve o evangelista, “com certo receio, mas ao mesmo tempo com alegria” correram para dar boa notícia aos discípulos. E Jesus veio ao encontro deles e disse: “Salve!” (Mt 28,8-9). É a alegria da salvação que é oferecida a eles: Cristo vive, é Aquele que venceu o mal, o pecado e a morte. Ele está presente em meio a nós como o Ressuscitado, até o fim do mundo (cfr Mt 28,20). O mal não deu a última palavra sobre a nossa vida, mas a fé em Cristo Salvador nos diz que o amor de Deus vence.

Esta alegria profunda é o fruto do Espírito Santo que nos torna filhos de Deus capazes de viver e de provar sua bondade, de voltar-nos a Ele com o termo “Abbà”, Pai (cfr Rm 8,15). A alegria é sinal de sua presença e de sua ação em nós.

3. Conservar no coração a alegria cristã

Neste ponto, nos perguntamos: como receber e conservar este dom da alegria profunda, da alegria espiritual?

Um Salmo nos diz: “Deleita-te também no Senhor, e te concederá os desejos do teu coração” (Sal 37,4). E Jesus explica que “o Reino dos céus é também semelhante a um tesouro escondido num campo. Um homem o encontra, mas o esconde de novo. E, cheio de alegria, vai vende tudo o que tem para comprar aquele campo” (Mt 13,44). Encontrar e conservar a alegria espiritual nasce do encontro com o Senhor, que pede para segui-Lo, para fazer a escolha decisiva de voltar tudo para Ele.

Queridos jovens, não tenhais medo de colocar à disposição toda a vossa vida, dando espaço para Jesus Cristo e seu Evangelho; é a estrada para haver a paz e a verdadeira felicidade no íntimo de nós mesmos, é a estrada para a verdadeira realização de nossa existência de filhos de Deus, criados à Sua imagem e semelhança.

Busquem a alegria no Senhor: a alegria da fé, é reconhecer cada dia sua presença, sua amizade: “O Senhor está próximo!” (Fil 4,5); é colocar nossa confiança Nele, é crescer no conhecimento e no amor Dele. O ‘Ano da fé’, que daqui alguns meses iniciaremos, será para nós ajuda e estímulo. Queridos amigos, aprendam a ver como Deus age em suas vidas, descubram-O escondido no coração dos acontecimentos do seu cotidiano. Creiam que Ele é sempre fiel à aliança que fez convosco no dia do vosso batismo. Saibam que não vos abandonará jamais. Volteis sempre o olhar para Ele. Na Cruz, doou sua vida porque ama cada um de vocês. 

A contemplação de um amor assim grande leva aos nossos corações uma esperança e uma alegria que nada pode abater. Um cristão não pode ser jamais triste porque encontrou Cristo, que deu a vida por ele.

Buscar o Senhor, encontrá-lo na vida, significa também acolher sua Palavra, que é alegria para o coração. O profeta Jeremias escreve: “Vossa palavra constitui minha alegria e as delícias do meu coração” (Jer 15,16). Aprender a ler e meditar a Sagrada Escritura, ali encontra-se uma resposta às perguntas mais profundas de verdade que brotam em vossos corações e em vossas mentes. A palavra de Deus faz descobrir as maravilhas que Deus operou na história do homem e, pleno de alegria, abre-se ao louvor e à adoração: “Cantai ao Senhor... adoremos, de joelhos diante do Senhor que nos fez” (cfr Sal 95,1.6).

De modo particular, a Liturgia é um lugar por excelência no qual se exprime a alegria que a Igreja atinge do Senhor e transmite ao mundo. Cada domingo, na Eucaristia, a comunidade cristã celebra o Mistério central da salvação: a morte e ressurreição de Cristo. È este o momento fundamental para o caminho de cada discípulo do Senhor, no qual se rende presente o seu Sacrifício de amor; é a via na qual encontramos Cristo Ressuscitado, escutamos Sua Palavra, nos nutrimos de seu Corpo e Seu Sangue.

Um Salmo afirma: “Este é o dia que o Senhor fez para nós: alegremo-nos e nele exultemos!” (Salmo 117, 24). E na noite de Páscoa, a Igreja canta o Exultet, expressão de alegria pela vitória de Jesus Cristo sobre o pecado e a morte: “Exulta o coro dos anjos... Alegra-se a terra inundada de tão grande esplendor... e este templo todo ecoa para as proclamações do povo em festa!”. A alegria cristã nasce da consciência de ser amado por um Deus que se fez homem, que deu Sua vida por nós e venceu o mal e a morte; e é viver de amor para ele. Santa Teresinha do Menino Jesus, jovem carmelita, escreveu: “Jesus, minha alegria é amar-te!” (P. 45, 21 de janeiro de 1897, Op. Compl., pág. 708).

4. A alegria do amor

Queridos amigos, a alegria é intimamente ligada ao amor: são dois frutos inseparáveis do Espírito Santo (cfr Gal 5,23). O amor produz alegria, e a alegria é uma forma de amor. A beata Madre Teresa de Calcutá, fazendo ecoar as palavras de Jesus: “É maior felicidade dar que receber!” (At 20,35), dizia: “A alegria é uma rede de amor para capturar almas. Deus ama quem dá com alegria. E quem dá com alegria dá mais”. E o Servo de Deus Paulo VI escreveu: “Em Deus mesmo tudo é alegria, pois tudo é dom” (Exort. ap. Gaudete in Domino, 9 de maio de 1975).

Pensando aos vários ambientes da vida de vocês, gostaria de dizer-lhes que amar significa constância, fidelidade, ter fé nos empenhos. E este, em primeiro lugar, nas amizades: os nossos amigos esperam que sejamos sinceros, leais, porque o verdadeiro amor é perseverante também e, sobretudo, nas dificuldades. E o mesmo vale para o trabalho, os estudos e as atividades que desempenham. A fidelidade e a perseverança no bem conduzem à alegria, mesmo que ela não seja sempre imediata.

Para entrar na alegria do amor, somos chamados também a ser generosos, a não nos contentarmos em dar o mínimo, mas a empenhar-nos a fundo na vida, com uma atenção especial para com os mais necessitados. O mundo necessita de homens e mulheres competentes e generosos, que se colocam a serviço do bem comum. Empenhem-se nos estudos com seriedade; compartilhem seus talentos e os coloquem desde já a serviço do próximo. Busquem a maneira de contribuir para uma sociedade mais justa e humana, onde vocês estiverem. Que toda sua vida seja guiada pelo espírito do serviço, e não pela busca do poder, do sucesso material e do dinheiro.

A propósito da generosidade, não posso não mencionar uma alegria especial: aquela que se encontra na resposta à vocação de dar toda a vida ao Senhor. Queridos jovens, não tenham medo do chamado de Cristo para a vida religiosa, monástica, missionária ou ao sacerdócio. Estejam certos que Ele enche de alegria aquele que, dedicando a vida nesta perspectiva, responde ao seu envio deixando tudo para permanecer com Ele e dedicar-se de coração inteiramente a serviço dos outros. Do mesmo modo, grande é alegria que Ele reserva ao homem e à mulher que se doa totalmente um ou outro em matrimônio para constituir uma família e tornar-se sinal do amor de Cristo por sua Igreja.

Quero destacar novamente um terceiro elemento para entrar na alegria do amor: fazer crescer em suas vidas e na vida de suas comunidades a comunhão fraterna. Existe uma estreita ligação entre a comunhão e a alegria. Não é por acaso que São Paulo escreve sua exortação no plural: não se dirige a cada um singularmente, mas afirma: “Alegrai-vos sempre no Senhor” (Fil 4,4). Somente juntos, vivendo a comunhão fraterna, podemos experimentar esta alegria. O livro dos Atos dos Apóstolos descreve assim a primeira comunidade cristã: “Partiam o pão nas casas e tomavam a comida com alegria e simplicidade de coração” (At 2,46).  Empenhem-se vocês também a fim que as comunidades cristãs possam ser lugares privilegiados de partilha, de atenção e de cuidado um com o outro.

5. A alegria da partilha

Queridos amigos, para viver a verdadeira alegria é preciso também identificar com atenção quem está longe. A cultura atual induz muitas vezes a buscar objetivos, realizações e prazeres imediatos, favorecendo mais o inconstante que a perseverança no cansaço e a fidelidade aos empenhos.

As mensagem que vocês recebem impulsionam-lhes a entrar na lógica do consumo, provendo uma felicidade artificial. A experiência ensina que ter não coincide com a alegria: existem tantas pessoas que, mesmo tendo tantos bem materiais em abundância, estão sempre assombradas pelo desespero, pela tristeza e sentem um vazio na vida. Para permanecer na alegria, somos chamados a viver no amor e na verdade, a viver em Deus.

E a vontade de Deus é que nós sejamos felizes. Por isso, nos foram dadas indicações concretas para o nosso caminho: os Mandamentos. Observando-os, nós encontramos a estrada da vida e da felicidade. Mesmo que à primeira vista possa parecer um conjunto de proibições, quase um obstáculo à liberdade, se os meditamos mais atentamente, à luz da Mensagem de Cristo, estes são um conjunto de essenciais e preciosas regras de vida que conduzem a uma existência feliz, realizada segundo o projeto de Deus.

Quantas vezes, ao contrário, constamos que construir a vida ignorando Deus e Sua vontade leva à desilusão, tristeza, sensação de derrota. A experiência do pecado, como a recusa a segui-Lo, como uma ofensa à sua amizade, traz sombra aos nossos corações.

Mas se às vezes o caminho cristão não é fácil e o empenho de fidelidade ao amor do Senhor encontra obstáculos ou registra quedas, Deus, em sua misericórdia, não nos abandona, mas nos oferece sempre a possibilidade de retornar a Ele, de nos reconciliarmos com Ele, de experimentarmos a alegria do Seu amor que perdoa e acolhe novamente. 

Queridos jovens, recorram sempre ao Sacramento da Penitência e da Reconciliação! Este é o Sacramento da alegria reencontrada. Peçam ao Espírito Santo a luz para saber reconhecer seus pecados e a capacidade de pedir perdão a Deus, recebendo este Sacramento com freqüência, serenidade e confiança. O Senhor abre sempre Seus braços a vocês, vos purificará e vos fará entrar em Sua alegria: Haverá alegria no céu mesmo que por um só pecador que se converte (cfr Lc 15,7).

6. A alegria nas provas

Por fim, porém, poderá permanecer em nosso coração a pergunta se realmente é possível viver na alegria mesmo em meio a tantas provas da vida, especialmente as mais dolorosas e misteriosas, se realmente seguir o Senhor, confiar-nos a Ele, temos sempre felicidade.

A resposta pode vir-nos de algumas experiências de jovens como vocês que encontraram justamente em Cristo a luz capaz de dar força e esperança, mesmo em meio às situações mais difíceis. O beato Pier Giorgio Frassati (1901-1925) experimentou tantas provas em sua breve existência, entre elas, uma relacionada à sua vida sentimental, que o feriu de maneira profunda. Justamente esta situação, escreve a sua irmã: “Você me pergunta se estou alegre; e como não poderia ser? A fé me dará sempre força para ser alegre! Todo católico não pode não ser alegre... A finalidade para a qual fomos criados nos mostra que o caminho está repleto de muitos espinhos, mas não um caminho triste: esse é a alegria mesmo em meio às dores” (Carta à irmã Luciana, Torino, 14 de fevereiro de 1925). E o beato João Paulo II, apresentando-o como modelo, dizia dele: “era um jovem de uma alegria contagiante, uma alegria que superava tantas dificuldades de sua vida” (Discurso aos jovens, Torino, 13 de abril de 1980).

Mais próxima a nós, a jovem Chiara Badano (1971-1990), recentemente beatificada, experimentou como a dor pode ser transfigurada pelo amor e ser misteriosamente habitada pela alegria. Aos 18 anos de idade, num momento em que o câncer a fazia particularmente sofrer, Chiara rezou para que o Espírito Santo intercedesse pelos jovens de seu Movimento [Movimento dos Focolares]. Antes de sua cura, pediu a Deus que iluminasse com Seu Espírito todos aqueles jovens, dando a eles a sabedoria e a luz: “Foi mesmo um momento de Deus: sofria muito fisicamente, mas a alma cantava” (Carta de Chiara Lubich, Sassello, 20 de dezembro de 1989). A chave de sua paz e sua alegria era a completa confiança no Senhor e a aceitação também de sua doença como misteriosa expressão de Sua vontade para o seu bem e de todos. Repetia sempre: “Se você quer, Jesus, eu também quero”.

São duas simples testemunham entre tantas que mostraram como o cristão autêntico não é nunca desesperado e triste, mesmo diante das provas mais duras e mostram que a alegria cristã não é uma fuga da realidade, mas uma força sobrenatural para enfrentar e viver as dificuldades cotidianas. Sabemos que Cristo crucificado e ressuscitado está conosco, é o amigo sempre fiel. Quando participamos de seus sofrimentos, participamos também de suas alegrias, Com Ele e Nele, o sofrimento é transformado em amor. E lá se encontra a alegria (cfr Col 1,24).

7. Testemunhas da alegria

Queridos amigos, para concluir, gostaria de exortar-lhes a serem missionários da alegria. Não se pode ser feliz se os outros não são: a alegria, portanto, deve ser compartilhada. Vão e contem aos outros jovens a alegria de vocês por terem encontrado aquele tesouro precioso que é o próprio Jesus. Não podemos guardar para nós a alegria da fé: para que esta possa permanecer conosco, devemos transmiti-la. São João afirma: “O que vimos e ouvimos, isso nós anunciamos, para que também tenhais comunhão conosco... Estas coisas vos escrevemos, para que o vossa alegria seja plena. (1Jo 1,3-4).

Muitas vezes é descrita uma imagem do cristianismo como de uma proposta de vida que oprime a nossa liberdade, que vai contra nosso desejo de felicidade e de alegria. Mas esta não corresponde à verdade! Os cristãos são homens e mulheres realmente felizes porque sabem que nunca estão sozinhos, mas estão sempre apoiados pelas mãos de Deus! Cabem, sobretudo, a vocês, jovens discípulos de Cristo, mostrar ao mundo que a fé leva a uma felicidade e a uma alegria verdadeira, plena e duradoura. E se o modo de viver dos cristãos parece às vezes cansativo e chato, testemunhem vocês por primeiro a alegria e a felicidade da fé de vocês. O Evangelho é a boa nova que Deus nos ama e que cada um de nós é importante para Ele. Mostrem ao mundo que é mesmo assim!

Sejam, portanto, missionários entusiasmados pela nova evangelização! Levem àqueles que sofrem, àqueles que buscam, a alegria que Jesus quer doar. Levem-na para suas famílias, em suas escolas e universidades, nos lugares de trabalho e nos grupos de amigos, lá onde vivem. Vocês verão que essa é contagiosa. E receberam o cêntuplo: a alegria da salvação para vocês mesmos, a alegria de ver a Misericórdia de Deus operando nos corações.

No dia do seu encontro definitivo com o Senhor, ele poderá lhe dizer: “Servo bom e fiel; já que foste fiel no pouco, eu te confiarei muito. Vem regozijar-te com teu Senhor!” (Mt 25,21).

A Virgem Maria vos acompanha neste caminho. Ela acolheu o Senhor dentro de si e anunciou com um canto de louvor e de alegria, o Magnificat: “Minha alma glorifica o Senhor, meu espírito exulta de alegria em Deus, meu Salvador” (Lc 1,46-47). Maria respondeu plenamente ao amor de Deus dedicando sua vida a Ele num serviço humilde e total. É chamada de “a causa da nossa alegria”, porque ela nos deu Jesus. Que Ela vos introduza nesta alegria que ninguém vos poderá tirar!




quinta-feira, 28 de junho de 2012

Pode um cristão ser empresário?

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Querer melhorar de vida não é atitude que briga com o ser cristão É conhecida a determinação das comunidades católicas do século III em não aceitar como cristãos os comerciantes. É que, naquela época, não havia leis claras sobre medidas e pesos – o metro, o braço, o palmo e o pé variavam de acordo com a vontade do comerciante - e não havia legislação suficiente por parte do poder público para coibir os abusos que se cometiam (hoje temos até o Código de Defesa do Consumidor). Depois, a praxe mudou por causa das parábolas de Cristo que colocavam a atividade econômica como uma ação não pecaminosa. E as ameaças de Jesus contra os ricos devem ser entendidas, referindo-se a roubos, juros extorsivos, lucros exorbitantes; não ao simples procedimento financeiro.
Na sociedade precisamos de todas as categorias profissionais: do guarda noturno, do lavrador, da empregada doméstica, do engenheiro e também do empresário. Este organiza a produção, responde às necessidades da sociedade e abre possibilidades de empregos. Nunca se pode afirmar que um soldado raso é menos feliz do que um produtor de máquinas agrícolas. Mas também precisamos de líderes empresariais, pois sem eles a sociedade estagna, as famílias empobrecem, a nação começa a comprar de países mais empreendedores.

Vamos tirar da cabeça a ideia de que um cristão perfeito é aquele que reza, faz retiros, mas não deve “sujar” as mãos nas atividades mundanas da economia. Também vamos compreender para sempre de que o convite de Jesus “para vender tudo e dar aos pobres” (Lc 12,33) se refere a um pequeno grupo que busca desenvolver-se, sem preocupações de dinheiro, como Ele próprio fez. Mas Jesus não se refere a maioria da humanidade que tem família para sustentar, precisa casa condigna para viver, precisa dar educação aos filhos. Tratar com dinheiro, com bancos, com cartões de crédito é quase um imperativo.

Querer melhorar de vida não é atitude que briga com o ser cristão. Vai contra a mentalidade de Jesus enriquecer com dolo, enganar o semelhante ou não querer trabalhar e exigir tudo dos outros. "Saibam que a fadiga de vocês não é inútil no Senhor" (1Cor 15,58). Respeitada a justiça e o direito, devemos trabalhar com afinco.

D. Aloísio Roque Oppermann scj 

NOS QUE FAZEMOS O GRUPO DE ORAÇÃO CRISTO EM NÓS, TEMOS UM GRANDE EMPRESARIO,QUE  DA TESTEMUNHO DE HOMEM RICO E DE DEUS,ELE TRABALHA PARA DAR O MELHOR PARA SUA ESPOSA E SEUS FILHOS E PARA TODOS OS QUE O CERCAM,MAIS NEM POR ISSO DEIXA DE ESTAR A SERVIÇO DE DEUS E DA IGREJA SEMPRE QUE E SOLICITADO.
É O NOSSO VICE COORDENADOR DO GRUPO ROBERTO ,HOMEM TEMENTE A DEUS, E COLOCA A DISPOSIÇÃO DO SENHOR TUDO O QUE TEM,QUE DEUS CONTINUE TE ABENÇOANDO E ALARGUE A CADA DIA MAIS O TEU HORIZONTE,FICA EM PAZ,APROVEITA ESSE TEMPO O QUAL VOCÊ ESTA OBRIGADO A FICAR  EM CASA DE REPOUSO  PARA ESTAR AINDA MAIS COM DEUS.
ROBERTO TEVE UM ACIDENTE E ESTA SE RECUPERANDO EM CASA,FICA BOM LOGO PRECISAMOS DE VOCÊ.

TA CHEGANDO O DIA!!!!! DO I ARAIA DA RCC




SEXTA FEIRA DIA 29/06/2012 NO CENTRO PAROQUIAL AS 19:00HS

VOCÊ NÃO PODE FICAR DE FORA, A TURMA DO BORA ESTA ANIMADISSIMA!!!!!!!!!!
elas ligam de hora em hora para dizer o que estão preparando sei que vai ter musica boa junina sabe estilo Rinaldo e Samuel da canção nova,vai ter brincadeiras que evangelizam e fazem agente sorrir,vai ter a palavra de Deus essa não pode faltar,e muita muita comida tipica,venha louvar a deus conosco pela vida desses santos os quais homenageamos durante o mes de junho.

não esqueça você participa e ajuda na campanha para o IX VINDE E ALEGRAI VOS NO SENHOR.
AJUDE NOS, PARA QUE ESSE EVENTO ACONTEÇA.

COMPRE AS CAMISAS
COMPRE OS BILHETES DA AÇÃO ENTRE AMIGOS
DOE ROUPAS PARA O BAZAR
LEVE UM BOLO UM SALGADO PARA QUERMESSE
E O MAIS IMPORTANTE OREM PARA QUE TUDO SEJA FEITO CONFORME A VONTADE DE DEUS.
QUE O SENHOR ABENÇÕE A TODOS OS QUE TEM TRABALHADO.QUE A PAZ E O AMOR ESTEJAM EM VOSSOS CORAÇÕES.AMEM

Escolher e decidir

Imagem de Destaque 
Existem escolhas e decisões que fazem brilhar nossos olhos
 Começo dizendo que Deus não tem nada contra “o rico” na passagem do jovem rico (cf. Mt. 19, 16-22). A Bíblia nos apresenta um jovem que foi embora muito triste. Fico imaginando o rosto, o semblante desse jovem. Penso que as palavras de Jesus despertaram nele o valor destes dois verbos: “escolher e decidir”. Ele não havia escutado isso de ninguém, Jesus o desconcertou ao colocá-lo em primeiro plano, enquanto muitos apenas tinham interesse no que ele possuía. A escolha e a decisão do jovem foram contrárias a de Jesus, pois colocou os bens em primeiro plano. Penso que o olhar dele dizia tudo, um olhar sem brilho. É triste ver uma pessoa sem o brilho nos olhos.

No mercado de “compra e venda” existem negócios aos quais chamamos de oportunidade e quando estamos para negociar algo chega o momento em que temos de escolher e decidir. Em toda negociação acontecem essas duas coisas diante das oportunidades que surgem.

O jovem tem o futuro pela frente, um futuro que vem acompanhado de oportunidades, no qual ele tem de escolher e decidir, por isso, a importância desse aprendizado: a arte de escolher e decidir. Quando vamos aprendendo que fazer escolhas e tomar decisão são uma arte e que ninguém pode fazê-lo por nós, este aprendizado torna-se responsabilizante, as escolhas e decisões que fazemos são responsáveis pelo brilho dos nos nossos olhos.

Quero partilhar com você o que estou aprendendo com esses dois verbos [escolher e decidir]. O valor que tem as nossas escolhas e decisões, que são responsáveis pelo resultado do brilho dos nossos olhos, “o brilho momentâneo e o brilho perpetuado”. Há escolhas e decisões que dão brilho momentâneo e outras que dão brilho que se mantém por décadas e gerações. Vamos refletir, mas, lembre-se: estou “aprendendo”...

Quantas vezes o meu olhar brilhou em conseqüência de algumas situações: quando paquerei uma menina na escola, numa festa, quando a conquistei e começamos a namorar, quando aconteceu o primeiro beijo na boca, era evidente o brilho no olhar, só que foram brilhos momentâneos. Uma outra situação foi quando ganhei o meu primeiro tênis para jogar futebol, a primeira bicicleta com marcha, que também foram brilhos momentâneos. O meu primeiro emprego, o primeiro salário, aí veio a compra de uma moto depois a do meu primeiro carro (“um fusca branco ano 78”). Foram brilhos que marcaram a minha história, só que foram brilhos rápidos. Somos assim, o importante é o hoje, é aproveitar o agora, é curtir a vida!

E a vida vai passando, vamos fazendo tantas coisas e quando olhamos no espelho, cadê o brilho no olhar? Parece que o brilho vai sumindo, em alguns momentos acende, em outros, apaga, são os brilhos momentâneos.

Desde 1994 estou aprendendo a fazer escolhas e a decidir, estou aprendendo a dar respostas. O brilho dos meus olhos hoje é conseqüência das escolhas e decisões que fiz lá atrás, quando escolhi e me decidi a seguir a proposta de vida eterna que Jesus Cristo nos apresenta.

Ninguém pode escolher e decidir por você. Quanto vale então essas duas moedas depositadas dentro de você: “escolher e decidir”?

As pessoas aspiram a algo que seja capaz de dar um novo sentido para a sua vida, precisamos resgatar valores que podem dar um brilho na sociedade, quando as pessoas que nos rodeiam e que convivem conosco começarem a se despertar para essa realidade de que é possível viver assim e que não tem custo financeiro, ao contrário, é graça de Deus, é dom de Deus, isso faz com que uma explosão interior de alegria venha de dentro para fora.
Sejamos luzeiros numa sociedade que está sem brilho nos olhos.

O povo está precisando de pessoas felizes, “com dificuldades, com problemas, com crises”, mas com brilho nos olhos.
 Cleto

quarta-feira, 27 de junho de 2012

As bases cristãs das tradições juninas





O mês de junho é marcado por fogueiras, danças, comidas típicas e muitas bandeirinhas em todo o país, embora haja peculiaridades e características próprias em cada região brasileira.
Diácono Nelsinho Corrêa conversa com o cancaonova.com sobre as tradições juninas e nos ensina o que é realmente cristãos nessas festividades.
As comemorações iniciam-se no dia 12/06, véspera do Dia de Santo Antônio e terminam no dia 29, dia de São Pedro. O auge da festa acontece entre os dias 23 e 24, o Dia de São João propriamente dito.
Divirta-se nessa grande festa do nosso folclore com a família e os amigos. Você vai curtir muito!




cancaonova.com: As bases das festas juninas estão fincadas nas práticas das festividades pagãs ou cristãs?


Nelsinho Corrêa: A base é cristã, porque a festa de São João é o ápice dessas festividades, este santo é a motivação para essa época.

No Nordeste, por exemplo, as comemorações desta data são tão importantes quanto o Natal, pois é comemorado de uma forma intensa. Podemos dizer que essa base cristã iniciou-se perto das igrejas, durante o mês de junho, quando o povo festejava o "São João".

cancaonova.com: O que é mito e o que é sagrado nessas festas?

Nelsinho Corrêa: Nas festas nordestinas, por exemplo, há uma fogueira em cada casa, o que é um costume do povo. Há fogueiras enormes, outras pequenas, mas em todos os lugares as encontramos em homenagem ao santo. A família se reúne e faz comidas típicas. Isso é algo que vem passando de pai para filho.

As pessoas vão à Santa Missa com mais freqüência e as igrejas ficam repletas de pessoas fazendo novenas. O povo anda, às vezes, léguas para rezar ao santo de sua devoção e alcançam muitas graças, como testemunham. Mas, nós percebemos que, às vezes, estas festas se tornam um mito quando as pessoas fazem simpatias junto com a devoção aos santos, que é algo puro.


cancaonova.com: Durante as comemorações juninas, as pessoas invocam a proteção dos santos através de missas e fazem promessas e pedidos confiando em sua intercessão. Os santos realmente podem interceder por nós?

cancaonova.com: Os santos rogam por nós, se pedirmos a graça a Deus, por intercessão deles. Pois, se nós podemos rezar pelos irmãos, quanto mais um santo! Uma maneira de exercermos a santidade é nos inspirarmos nos santos, porque eles nos ajudam a viver a fé cristã.

Nós não adoramos os santos. Eles são, para nós, modelos de vida e santidade a ser seguidos, pois alguns deles já nasceram santos; mas, muitos tiveram uma longa trajetória percorrida para chegarem à santidade. Por isso, é muito bonito estudar e ver as suas histórias, porque eles enfrentaram diversas situações, sofreram muito e passaram grandes dificuldades e martírios. Eu creio na comunhão dos santos e acredito que intercessão nunca é demais.





cancaonova.com: Outras pessoas preferem as simpatias para terem seus desejos realizados. O que a Igreja pensa a esse respeito?

Nelsinho Corrêa: A Igreja vê com reprovação quando se mistura oração e simpatia, porque isso não tem nada a ver com a fé católica. A novena é um momento importante de oração. Mas, infelizmente existe muita simpatia em torno de vários santos, como Santo Antônio, por exemplo. Muitas pessoas, que estão na "forca" ou "encalhadas" como se diz, afogam a imagem do santo num copo d’água, dão treze voltas em torno de igrejas, etc... Elas fazem de tudo para tentar "resolver" o seu problema, ou seja, para se casarem. Mas a simpatia não condiz com a fé cristã. As pessoas tentam arrumar "muletas" para conseguir uma graça, ao invés de rezarem e buscarem Deus.

Uma coisa são as novenas e as orações a Deus; outra, são as simpatias criadas pelo povo, originárias dos costumes profanos, das miscigenações e do sincretismo em torno da fé.


cancaonova.com: As tradições juninas mudaram muito nos últimos anos. O senhor acredita que esse fato tem colaborado para a perda do verdadeiro referencial religioso dessas festas?

Nelsinho Corrêa: Com certeza. Nas comemorações juninas, as pessoas costumam celebrar um "casamento" antes da quadrilha, no qual as pessoas falam muitas besteiras, simulam uma situação em que os noivos se casam sob a mira da espingarda do pai da noiva. É engraçado, as pessoas dão risadas, mas o casamento é um sacramento, e com isso não se brinca.

Na Canção Nova, por exemplo, o padre Jonas Abib nunca nos deixou fazer esse tipo de "casamento" em nossas festas. O matrimônio, que já está tão ridicularizado pela sociedade, acaba ficando mais ridicularizado ainda. Mas, para nós que o entendemos como um sacramento, é bom saber bem o limite, para não brincar com o que é sagrado.


cancaonova.com: Como fazer com que as pessoas se divirtam com um propósito verdadeiramente católico e cristão?

Nelsinho Corrêa: Observando os limites. A Palavra diz: "Não vos embriagueis" (Ef 5,18). As pessoas não são proibidas de tomar uma bebida, mas é preciso saber qual é o limite e qual é a hora de parar. Então, o referencial tem de ser a festa, porque para que esta seja um motivo de comemoração precisa ser celebrada com fé. O cristão é alegre por si, ele não depende de bebida, de pouca roupa e de sensualidade para festejar. É uma alegria diferente, mas que é possível de ser vivida. As festas juninas costumam ser uma festa da família, por isso não podemos esquecer os valores cristãos.

cancaonova.com: Como dar aos filhos um ensino autêntico da fé católica nestas datas?

Nelsinho Corrêa: É preciso pesquisar e ensinar-lhes a pesquisar também. Há muitos livros que falam sobre a vida dos santos e contam suas histórias.

É importante explicar a eles o significado de cada feriado santo, porque, na maioria das vezes, nós vivemos essas festividades e nem sabemos o motivo daquela data.

As crianças gostam muito de ouvir histórias. Por isso, podemos aproveitar essas oportunidades para lhes contar histórias santas, que é algo bonito, e elas guardarão na memória que determinada festa acontece por causa "daquele santo", que elas já conhecem.

Tempo de fé e tradições

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Junho é tempo de tradições, de imensas festas populares
 Junho é tempo de tradições, de imensas festas populares dedicadas a santos muito especiais para os brasileiros e também para os portugueses – que trouxeram ao Brasil o costume dos festejos juninos em homenagem a Santo Antônio (dia 13), São João (dia 24) e São Pedro (dia 29). Por todo o País, especialmente nas cidades do Nordeste, as comemorações são tão elaboradas que incluem até certa dose de rivalidade entre os municípios. Uma competição saudável, fruto da vontade das comunidades em receber o título de "maior festa de São João do País" – como acontece nas cidades de Caruaru, em Pernambuco, e de Campina Grande, na Paraíba.                                                                                                           É maravilhoso que ainda existam comemorações dessa natureza em um tempo, muitas vezes, marcado pela exacerbação da violência, da criminalidade e da individualidade. Por isso, é essencial que neste período do ano, possamos dedicar momentos preciosos para comparecer a festas familiares, cheias de alegria, colorido e fé.
 Compostas por elementos que evidenciam o verdadeiro caldeirão cultural, que é o Brasil, as festas trazem como uma de suas principais atrações as tradicionais quadrilhas – dança originalmente francesa que surgiu no final do século XVIII e tem suas raízes nas antigas contradanças inglesas. Uma dança trazida ao Brasil no início do século XIX, quando se tornou uma constante nos salões da corte e da aristocracia. Hoje, as quadrilhas tipicamente juninas já estão devidamente impregnadas de brasilidade e são levadas tão a sério nas cidades nordestinas que os grupos começam a ensaiar meses antes. Um ritual que, a cada ano, se fortalece por meio das inovações, criatividade e experiência.

Uma das características mais interessantes dos festejos juninos está no sem-número de brincadeiras e de comidas típicas que completam um cenário que, não raro, nos remete à infância. Um tempo em que a ingenuidade e as tradições interioranas ainda tinham certo espaço – mesmo nas cidades grandes.

Outra particularidade desses eventos é a fogueira. Reza a tradição que elas têm origem na história bíblica do nascimento de São João Batista, cuja mãe, Isabel, teria feito uma fogueira para avisar Maria, Mãe de Jesus, que havia dado à luz. Nesse sentido, as fogueiras são uma espécie de louvor ao santo conhecido por profetizar a vinda do Salvador e por ser exemplo de retidão de caráter, humildade e ética. Devido a essas qualidades, muitos o confundiam com o próprio Messias, ao que ele respondia: “Eu não sou o Cristo” (Jo 3, 28) e “ (..) não sou digno de desatar a correia de sua sandália” (Jo 1,27).

A mesma humildade tinha Santo Antônio que, nascido em uma família de fidalgos, resolveu, como São Francisco, levar uma vida de doação e de pregações. Antes de ser conhecido pelo dom da oratória e pela inteligência privilegiada, não relutava em realizar as tarefas domésticas com grande empenho no convento onde viveu, próximo à cidade de Bolonha. Sua simplicidade e humildade eram tantas que os outros frades do lugar jamais suspeitaram dos seus profundos conhecimentos teológicos. E, quanto às qualidades de São Pedro, basta dizer que foi o escolhido por Cristo para ser a pedra que edificaria a sua Igreja. O Evangelho de São Mateus (16,15-23) diz que Jesus teria perguntado aos seus discípulos: “E vós, quem pensais que sou eu?” – ao que Pedro respondeu: “És o Cristo, Filho de Deus vivo”. E, então, disse Jesus: “Simão, filho de Jonas, és um homem abençoado! Pois isso não te foi revelado por nenhum homem, mas pelo meu Pai, que está no céu. Por isso, te digo: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e o poder da morte não poderá mais vencê-la. Dar-te-ei as chaves do Reino do Céu, e o que ligares na terra será ligado no céu, e o que desligares na terra será desligado no céu”.

É bom relembrarmos esses ensinamentos. E é mais do que válido aproveitarmos as festas juninas ao lado de quem amamos, regatando nossa infância e permitindo que ela permaneça conosco por mais tempo. Que nesse período ainda possamos refletir sobre a vida de Antônio, João e Pedro. Homens divinizados justamente porque fizeram de suas vidas um caminho no qual predominaram a verdade e a fé.


Paulo Alexandre Barbosa
 

terça-feira, 26 de junho de 2012

    


você realmente conhece o significado da festa junina?
e a vida desses homens de Deus?
aqueles que deram o sim e foram fieis ao projeto do Senhor

APARTIR DE AMANHà DIA 27/06 FALAREMOS UM POUCO SOBRE A VIDA DESSES SANTOS.MAS EU JA QUERO CONVIDA LOS PARA SEXTA FEIRA DIA 29/06 A PARTICIPAREM DO I ARAIA DA RCC,VAI SER MUITO BOM ESTAMOS TRABALHANDO.VAI TER
ARASTA PE
MUSICAS PARA LOUVARMOS A DEUS BOM DIMAIS CUMPADE!
MINISTERIO DE PREGAÇÃO FALANDO DUS SANTOS, NUM PODE FARTAR A PALAVRA DE DEUS!
QUADRILHA DA SALVAÇÃO,CUM O MINISTERIO DE ACOLHIMENTO! 
E O CUMPADE RENE E CUMADE INES TA PREPARANDO AS CUMIDA,JA DISSERAM A EU QUE TEM
BOLO MILHO
PÉ DE MOLEQUE
PIPOCA
TORTA DOCE E SALGADA
REFRI E OUTRAS TANTAS COISAS
EITA OCE NUM PODE FICA DE FORA,EI NUM ESQUECE NÃO E SEXTA FEIRA DIA 29/06 NO CENTRO PAROQUIAL AS  19:00HS,VAI VESTIDO BEM BUNITO PRA NOIS DANÇA.


TODAS ESSAS AÇÕES SÃO PARA O IX VINDE E ALEGRAI VOS NO SENHOR



Insegurança, o desafio nosso de cada dia

          

Não deixe esse sentimento tomar conta de você
 nada temas, porque estou contigo, não lances olhares desesperados, pois eu sou teu Deus; eu te fortaleço e venho em teu socorro, eu te amparo com minha destra vitoriosa. (Isaías 41,10)
 
Quando éramos apenas crianças, nossos pais assumiam a frente daquilo que precisávamos fazer. Eles eram nossos tutores e em todas as nossas necessidades ou dúvidas nós recorríamos a eles.
Hoje, muitas vezes, hesitamos diante de uma situação quando queremos nos arriscar em algo novo. Seja numa troca de emprego ou numa nova atividade profissional, seja na compra de uma casa ou em qualquer outra situação, que possa acarretar uma escolha definitiva, nossos temores certamente vão aflorar. Com isso, a preocupação e o medo de perder aquilo que já foi conquistado impedem a pessoa de viver uma nova experiência.
Quando consideramos algum tipo de mudança em nossa vida significa que não nos sentimos completamente felizes na condição atual. A falta de perspectiva ou algum outro tipo de insatisfação nos levam a cogitar a possibilidade de sair da comodidade que vínhamos vivendo. Mas, ainda assim, a nossa insegurança nos prende àquilo com o que estávamos acostumados ou nos fazia nos sentir seguros.

Dentro de um relacionamento, alguém inseguro nunca se sente confortável, pois o temor constante de perder a quem conquistou faz com que ele acabe tentando controlar, acirradamente, os passos de quem ama. Entretanto, há quem viva no extremo desse mal e, da sua insegurança exacerbada, nutre o ciúme. Na tentativa de proteger-se daquilo que assombra seus pensamentos, a pessoa insegura formula para a outra com quem se relaciona quase que um inquérito se a vê conversando com alguém ou se, por um contratempo, o encontro agendado é cancelado ou simplesmente adiado.
Acredito que todos nós, em vários momentos, já sentimos os efeitos da falta de segurança. Embora conheçamos o nosso potencial para realizar algo novo, sempre nos pegamos avaliando as possibilidades dos acontecimentos, caso estes não atinjam o resultado esperado. Pois, sabemos que, de alguma maneira, todas as nossas atitudes acabam apontando para um novo direcionamento de nossa vida.  Diante das incertezas ou do conhecimento sobre as consequências de uma ação  o medo nos freia.

Uma pessoa insegura se torna facilmente influenciada por outras por esperar delas a validação de seus atos. A insegurança talvez seja um dos maiores desafios que precisamos lutar para controlar.

Podemos nos aconselhar com pessoas mais experientes sobre determinado assunto, ou até mesmo saber a opinião daquele com quem nos relacionamos sobre nossos objetivos, mas cabe a nós assumirmos a responsabilidade dos compromissos que queremos abraçar.

A confiança é um processo gradual e lento
que vem acompanhada do amadurecimento. Precisamos trabalhar para conquistá-la, pois é com essa virtude que aprenderemos a enfrentar os desafios impostos pela vida.

Dado Moura

segunda-feira, 25 de junho de 2012

FIQUE DE OLHO NA PROGRAMAÇÃO

        
Porque onde dois ou três estão reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles. (São Mateus 18,20)

graças a Deus a semana teve inicio ontem com a celebração da santa missa no mundo inteiro, em particular quero comentar a bela homilia que nosso paroco padre Malan fez, para os que não sabiam retomou a importancia de são Joao Batista e ensinou a importancia desse profeta,"muita gente nem sabe quem foi Joao Batista"principalmente aqui no Nordeste onde as festas acabaram profanando todo esse tempo,as pessoas como comentou o padre nem lembraram de fazer preces ou partilhas em familia sobre esse tempo,também concientizou os presentes para o cuidado que se deve ter com a queima de arvores."uma tradição hoje perigosa"pois como o mesmo comentou a cinquenta anos atraz existia mais arvores,e as pessoas dizem mais e só uma vez por ano e assim se vão as arvores quantas foram queimadas?bom a missa e o momento mais extraordinario da vida de um catolico então não percam.

quer nós ajudar na campanha  DO  IX VINDE E ALEGRAI VOS NO SENHOR DE 13 A 15 DE JULHO
 SIGA AS DICAS

COMPRE A CAMISA DO ENCONTRO ESTA LINDA E CUSTA APENAS R$ 20,00

ESTAMOS FAZENDO UMA AÇÃO ENTRE AMIGOS QUE É UM SORTEIO DE UMA TV DE 32
O BILHETE CUSTA APENAS R$ 10,00 E VC GANHA UMA ESTAMPA DE JESUS MISERICORDIOSO NO ATO DA COMPRA.

AJUDE NOS NA OFERTA DAS SEGUNDA NO GRUPO DE ORAÇÃO.

NA QUERMESSE

OU AINDA NO BAZAR QUE ESTA SENDO FEITO TODAS OS SABADOS NA PRAÇA DA MATRIZ E NO HORTIFRUTI, E  NAS SEGUNDAS LOGO APOS O GRUPO DE ORAÇÃO NO CENTRO PAROQUIAL.

SÃO VARIAS MANEIRAS DE AJUDAR VC NÃO PODE FICAR DE FORA,ESTAREMOS COLOCANDO AQUI NO BLOG TODA A PROGRAMAÇÃO QUE ESTA OTIMA.

fique de olho na agenda da RCC CRISTO EM NÓS

 SEGUNDA
de segunda a sexta as 15:00hs terço da misericordia no centro paroquial 
tambem na segunda as 19:00 grupo de oração ( centro paroquial )

TERÇA
encontro fechado para os ministerios as 19:30hs ( centro paroquial )

QUARTA
louvor as 19:30hs na igreja matriz (IMACULADA CONCEIÇÃO )

QUINTA
grupo de oração/louvor as 19:30hs capela de são jose bairro universitario







A vontade de Deus


 
  A vontade de Deus nunca irá levá-lo
Aonde a graça de Deus não possa guardá-lo,
Aonde os braços de Deus não possam sustentá-lo,
Aonde as riquezas de Deus
Não possam suprir suas necessidades,
Aonde o poder de Deus não possa capacitá-lo.
A vontade de Deus nunca irá levá-lo
Aonde o Espírito de Deus
Não possa operar por seu intermédio,
Aonde a sabedoria de Deus não possa ensiná-lo,
Aonde o exército de Deus não possa protegê-lo,
Aonde as mãos de Deus não possam moldá-lo.
A vontade de Deus nunca irá levá-lo
Aonde o amor de Deus não possa envolvê-lo,
Aonde as misericórdias de Deus não possam animá-lo.
Aonde a paz de Deus não possa acalmar seus temores,
Aonde a autoridade de Deus não possa dominá-lo.
A vontade de Deus nunca irá levá-lo
Aonde o consolo de Deus
Não possa secar suas lágrimas,
Aonde a Palavra de Deus não possa alimentá-lo,
Aonde os milagres de Deus
Não possam ser operados em você,
Aonde a onipresença de Deus não possa encontrá-lo.

O QUE ENTENDEMOS POR VONTADE DE DEUS

FORMAÇÃO
 
Por Padre Emmanuel Sj
O texto apresentado a seguir são notas usadas pelo autor em um curso sobre Discernimento Espiritual. Baseia-se em vários autores e em notas pessoais, e não foi escrito para publicação. Por este motivo, faltam muitas referências. A inspiração principal vem de um artigo do Pe. Michel Rondet SJ, publicado na revista francesa CHRISTUS, octobre, 1989, nº 144, pp.393-401, cujo título é: DEUS TEM UMA VONTADE PARTICULAR PARA CADA UM DE NÓS?
1. Discernimento: optar e comprometer-se
O Pe. Cabarrus define o discernimento como a ousadia de deixar-se levar (Cf CABARRUS, CARLOS: “A pedagogia do discernimento - a ousadia de deixar-se levar”. São Paulo: Loyola, 1991). E uma ousadia porque a pessoa deixa-se levar por Deus por caminhos que muitas vezes a razão não pode enquadrar em suas categorias lógicas pra garantir sua segurança. Opta-se ousadamente, diante da liberdade, por onde não se vê, por onde se é levado. Neste sentido se reproduz a experiência de lnácio, que citamos anteriormente:
"lnácio seguia o Espírito. Não se adiantava a ele. Deste modo era conduzido com suavidade para o desconhecido... Pouco a pouco, o caminho se abria, e ele o percorria, sabiamente ignorante, com o coração posto simplesmente em Cristo" (Nadal, Diálogos n. 17, Fontes Narrativae TI).
Esta ousadia implica em uma opção comprometida por aquilo que é a Vontade de Deus. O discernimento só se conclui quando, identificando a moção do Espírito, opto pelo caminho que ela me aponta e a historicizo em ações concretas. Por isso, o que nos interessa no processo de eleger-comprometer-decidir-comprometer-se é oposto à cultura patológica deste tempo de exaltação do indivíduo, de narcisismo exagerado que vivemos. Nunca se teve tantas possibilidades de eleger e tão reduzida capacidade de se comprometer como hoje. O ideal parece ser eleger tudo e não se comprometer com nada optar sem renunciar. Ser livres de tudo e livres para nada. (cf Carlos Dominguez Morano... “Los registros del deseo – Del afecto, el amor y otras pasiones” – BILBAO: Desclée de Brouwer, 2001).
Os Exercícios Espirituais de Santo lnácio querem preparar e dispor a pessoa para uma eleição comprometida, que pode amadurecer-se fora e depois deles. Trata-se de optar comprometidamente para a Vontade de Deus. Por isso é importante compreender o que significa VONTADE DE DEUS.
2. O Que significa vontade particular de Deus para mim?
Discernir e fazer Eleição é conhecer, acolher e historicizar a vontade de Deus para mim. Por isso é muito importante entender o que significa esta expressão: vontade de Deus.
a) Imagens de Deus e vontade de Deus
Muitas vezes nossa imagem de Deus se aproxima mais de uma divindade pagã que do Deus de Jesus Cristo. Lembro-me sempre da pergunta chocante de Karl Rahner: será o Deus dos cristãos um Deus cristão? Devemos nos fazer algumas vezes esta pergunta, pois a imagem que muitas vezes temos de Deus - e que no Retiro já devemos a esta altura ter reelaborado - é uma imagem perversa. E uma imagem perversa de Deus impossibilitará nossa Eleição.
Trata-se de um Deus todo-poderoso, que sabe tudo e vê tudo, diante do qual a história humana se desenrola como um espetáculo sem nenhuma surpresa, e que simplesmente espera que cada um de nós ocupe seu lugar de cúmplices que não têm nenhuma iniciativa própria. Este lugar está previsto desde toda a eternidade. Por isso nós temos que descobrir qual esta vontade e abraçá-la com urgência. Qualquer erro de decisão pode ter efeitos dramáticos, e inclusive levar à condenação eterna.
Certamente Deus tem um desígnio para nós, expresso muitas vezes nas escrituras. Por exemplo: A todos os que o receberam concedeu o poder de se tornarem filhos de Deus (Jo 1)2). É um desígnio de salvação, que expressa o ser mais profundo de Deus: um amor que se dá e se comunica para que todos tenham vida em abundância (Jo 10,10). E porque é uma vontade de Aliança, só pode ser dirigido a pessoas livres.
Assim, há um desejo de Deus dirigido pessoalmente a cada um de nós. Se Deus se manifesta pelo Verbo Encarnado, sua Palavra, é para ser escutado por nós. Se Deus nos chama a ser filhos no Filho Único, é porque certamente espera que nos expressemos em uma palavra que venha unir-se à sua. A revelação de seu amor pode fazer nascer em nós esta palavra. Compete a nós pronunciá-la livremente. De maneira alguma ela nos é ditada por Deus.
Dito de outro modo, ao criar-nos à sua imagem e semelhança, Deus chama cada um a dar a esta imagem uma ressonância particular. Como Jesus deu um rosto humano à imagem do Pai, cada um de nós é chamado a refletir em sua vida traços da Santidade de Deus.
Deus, diante de quem existimos, não é um supercomputador capaz de programar e ter presentes milhões de destinos individuais, a quem deveríamos perguntar com medo e espanto pelo futuro. Ele é o Amor que correu o risco de chamar-nos à vida, semelhantes a ele e ao mesmo tempo diferentes, livres, para oferecer-nos a Aliança e a comunhão. Assim, reconhecer a vontade de Deus não é reconhecer uma imposição ou uma fatalidade, mas um chamado a uma criação em comum.
A imagem de Deus que trazemos muitas vezes é marcada por traços neuróticos e perversos, que dão espaço para a crítica freudiana ao se referir ao Deus de Jesus como o Deus da criança. Se dermos o passo do Deus da criança ao Deus Vivo e Verdadeiro revelado em Jesus Cristo, não poderemos jamais nos render à sua vontade e, portanto, não estaremos em condições de fazer qualquer discernimento que seja, já que discernir é ter a ousadia de deixar-se levar pelo Deus Amor.
Tentamos a seguir um paralelo muito genérico entre estas duas imagens, mas que pode ajudar em nossa reflexão e experiência (cf Carlos Domínguez Morano, Crer depois de Freud, Loyola, SP):

domingo, 24 de junho de 2012

OLHA SÓ QUEM CHEGOU PARA AJUDAR


gente hoje logo depois que saimos da celebração da santa missa nosso irmão Marcondes veio com uma execelente noticia,o terço dos homens da matriz imaculada conceição, aderiram a campanha para o IX vinde e alegrai vos no Senhor,graças a Deus e é claro pela intercessão de Nossa Senhora,veja que bacana da parte deles,farão oferta nas segundas que antecedem o evento para doar,valeu homens do terço,agradecemos desde ja a todos.e rezem pelo evento cobinado!!!!! que DEUS ABENÇÕE A TODOS.

sábado, 23 de junho de 2012

EI,VEM AJUDAR NA CAMPANHA

 


Neste domingo dia 24/06 a turma do BORA, vai vender crepe na praça da igreja matriz,é uma delicia muito bom,bom d++++++++++++++++++++,deixa eu adiantar pra vocês tem crepe com queijo,com salsicha,e o meu predileto chocolate, vem provar,você se delicia e ajuda na campanha do IX vinde e alegrai-vos no Senhor,e turma do BORA você ja conhece e animadissima,há ja ia esquecendo estaremos vendendo tambem a camisa do evento esta lindaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa,só para vc ter ideia as do tamanho G acabaram,então nesse domingo vá a santa missa,depois compre crepe pra vc e toda a familia e leve tambem as camisas ok!
HORARIOS DA SANTA MISSA NA MATRIZ IMACULADA CONCEIÇÃO
9:00 HS MISSA PARA AS CRIANÇAS ( FAMILIA )
17:30HS CELEBRAÇÃO
19:30HS SANTA MISSA
NÃO DEIXE DE PARTICIPAR DA SANTA MISSA LEIA A MATERIA ABAIXO E VEJA A IMPORTANCIA.
A TURMA DO BORA TRABALHA MAIS NÃO PERDE A MISSA,POR ISSO SOMOS TÃO ANIMADOS.DEUS ABENÇÕE A TODOS E OREM PELO ENCONTRO E POR TODOS OS QUE ESTÃO TRABALHANDO.

É obrigado ir à Missa aos domingos?

 

Em muitas situações nós padres nos deparamos com a seguinte pergunta: “Padre, é obrigado ir à missa aos domingos”?

Os cristãos católicos aprendem no catecismo que a missa do domingo é obrigatória. Os pais obrigam seus filhos a irem à missa, os catequistas pedem aos seus catequisandos a comprovação que participaram da Missa aos domingos. No entanto, nada mais afastado do espírito da Igreja do que considerá-la uma “obrigação”. A Santa missa não pode tornar-se uma obrigação, ou seja, vamos lá, cumprimos nossa obrigação e depois estamos livres. Quem ama a Deus, não vai por obrigação.

A Santa missa não deve ser olhada como um preceito, uma obrigação, mas como uma graça, que nos insere dentro da comunidade de irmãos, nos faz viver o mistério de Cristo. Nossa presença na Eucaristia dominical enche a semana de sentido, revigora nossa fé, entusiasma nosso viver, plenifica nosso coração de felicidade.

É preciso entender a importância da participação dos cristãos na celebração eucarística dominical. Torna-se cada vez mais necessário notar o valor da celebração eucarística em si para melhor entender por que a Igreja tornou obrigatória a participação do cristão católico na Santa Missa aos domingos.

Conforme o Catecismo da Igreja Católica (nº 2178), a participação dos cristãos na celebração eucarística remonta aos inícios da era apostólica. Nos Atos dos Apóstolos 2,42-46 e conforme (1Cor 11,17), foi registrado a prática da assembléia cristã de reunir-se no dia Senhor (Dies Domini) para a celebração do Mistério Pascal.

“Como o dia da ressurreição de Jesus (após o sábado) deu a idéia de nova criação, para os cristãos o domingo tornou-se o primeiro de todos os dias, a primeira de todas as festas, o dia do Senhor por excelência. Conseqüentemente, a celebração eucarística como melhor forma de reunir a comunidade para louvar e agradecer, só poderia acontecer como principal demonstração de fé no seguimento do Senhor, neste dia, recordando e celebrando o seu memorial. Sem dúvida nenhuma, é desta tradição que a Igreja Católica colhe o sentido da “obrigatoriedade” de todo cristão participar da santa missa aos domingos”. (CIC nº 2175-2176).

Diz o Santo Padre o Papa João Paulo II em sua carta apostólica “Dies Domini”, sobre a santificação do domingo: “O Dia do Senhor – como foi definido o domingo, desde os tempos apostólicos – mereceu sempre, na história da Igreja, uma consideração privilegiada devido à sua estreita conexão com o próprio núcleo do mistério cristão. O domingo, com efeito, recorda, no ritmo semanal do tempo, o dia da ressurreição de Cristo. É a Páscoa da semana, na qual se celebra a vitória de Cristo sobre o pecado e a morte, o cumprimento nele da primeira criação e o início da “nova criação” (cf. 2Cor 5,17). É o dia da evocação adorante e grata do primeiro dia do mundo e, ao mesmo tempo, da prefiguração vivida na esperança, do “ultimo dia”, quando Cristo vier na glória (cf. At 1,11: 1Ts 4,13-17) e renovar todas as coisas (cf. Ap 21,5).

Quando Jesus diz ser “o pão vivo descido do céu para dar vida ao mundo” (cf Jo 6,47-51) certamente que se referia ao seu Corpo que nos daria como alimento, a vida Divina que podia nos oferecer.

Ainda hoje muitos se afastam da Santa Missa repetindo a multidão que se afastou de Jesus quando fez o discurso do pão vivo descido do céu (Leia atentamente todo o capítulo 6 do Evangelho de São João). Ainda, lembremos o ensinamento de Paulo aos Hebreus, “Não deixemos as nossas assembléias, como alguns costumam fazer. Procuremos animar-nos sempre mais” (Hb 10, 25).

O domingo também é dia de descanso, de estar com a família. Muitos praticam esportes, realizam passeios, promovem festas familiares, visitam amigos, são atividades boas, sadias, mas esquecem a oração, o rezar com a comunidade, o participar do banquete Eucarístico. Sempre foi possível fazer ambas as coisas. Quantos dizem: “eu rezo em casa”.... pergunto: “e a vida com a comunidade?”; “e a Eucaristia”?

O domingo, o dia do Senhor, da Eucaristia,  é um momento rico de sentidos. É no domingo que a comunidade se reúne para celebrar a ressurreição de Jesus, participar da mesa Eucarística. A Eucaristia se faz alimento, sustento, força, ânimo para os nossos trabalhos de toda a semana. Quem não necessita deste alimento? Quem não precisa da força vinda do alto? Da graça de Deus?

Para nós cristãos católicos a celebração do domingo tornou-se o primeiro de todos os dias, o dia do Senhor, a primeira de todas as celebrações. Por isso, aos domingos nosso compromisso com o Senhor deixa de ser uma obrigação e se torna uma expressão da nossa fé viva na presença real de Jesus na Eucaristia. O preceito continua, mas devemos considerá-lo um ato de amor e carinho de Deus e da Igreja por cada um de nós. “No dia do Senhor, o Espírito tomou conta de mim” (Ap 1, 10).
 Pe. Mário Marcelo, scj

Análise da Oração Ensinada por Jesus


 FORMAÇÃO PARTE 2


O passado de nada precisa a não ser do perdão, mas para alcançar esse perdão, o homem começa perdoando a todos do íntimo de si mesmo. No futuro ele teme as tentações, as paixões desregradas, o pecado, e como os sofrimentos corporais e espirituais têm um grande império sobre o coração do homem e exercem o seu domínio em toda parte, a oração termina com um ato de confiança na proteção divina: “Não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal”. Esta oração, em consequência, não pode nunca ser mutilada sob pena de se estar censurando a Cristo. Certa vez, este sacerdote que traceja estas linhas, procurado por uma jovem, esta tinha um sério problema, dado que possuía um rancor intenso contra alguém que ela não perdoava. Foi-lhe indagado se ela rezava o “Pai Nosso”. Ela disse que sim. Perguntada então como dizia ao Pai que perdoava a quem a tinha ofendido, respondeu com uma simploriedade total: “Eu salto este pedaço”! (sic) É lógico que lhe foi dito que ela, infelizmente, não estava sendo uma boa cristã, não podia comungar, uma vez que não observava o preceito de Jesus que é anistiar a todos diante de suas ofensas. Pedagógica também, portanto, a oração que Cristo ensinou.  Sintetiza o que diz respeito ao céu e o que diz respeito à terra, ao presente, ao passado como ao futuro, o tempo e à eternidade. Tudo aí está sob uma forma excelsa. É a oração universal. A bondade divina quis explicitar palavra por palavra dessa sublime oração que deve ser recitada pela manhã, durante o dia, à noite, em todos os momentos de perplexidade. Ela detém uma eficácia divina.
O homem deste início de milênio, na azáfama do dia a dia, encontra nesta prece breve, completa, curta, substancial uma maneira bem adequada para se dirigir ao Ente Supremo sem poder das desculpas de que não tem tempo suficiente para orar. O espírito leviano e inconstante de quem vive na era pós-moderna encontra no “Pai Nosso” uma forma perfeita para não se furtar à sua vocação de orante, colocado que está à frente da natureza visível para ser o adorador da Natureza Invisível. O extraordinário desenvolvimento técnico e científico ofereceu aos homens preciosos instrumentos que projetam rapidamente novos fatos. Os historiadores e demais cientistas sociais analisam a aceleração da História, o mundo se tornou uma “aldeia global”, a palavra da moda é globalização. Transformou-se a sociedade. Rasgaram-se novos horizontes. Criaram-se novas perspectivas. Surgiram novos problemas. Era inteiramente diferente para a humanidade. Complexas questões nunca dantes imagináveis surgiram a envolver todas as estruturas sobre as quais repousa a felicidade comum. O ser racional se vê imerso numa agitação que nunca dantes o envolveu. Pois bem, ele encontra, porém, na recitação do “Pai Nosso” um oásis na turbulência em que vive. Seu coração volúvel e irrequieto depara então a tranquilidade, a imperturbabilidade e pode orar isento das perniciosas distrações. Os sete pedidos nessa admirável oração convêm aos justos e aos pecadores em todas as circunstâncias da vida e oferecem completa serenidade.


Con. José Geraldo Vidigal
Professor no Seminário de Mariana durante 40 anos.