sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Como fazer para ter a vida eterna

  14.10.2012 - Cidade do Vaticano: Como habitualmente, tamPerante o espanto dos discípulos, Jesus acrescentou todavia, que isto é impossível para os homens, mas não para Deus, porque a Deus tudo é possível .
bém neste domingo, o Papa Bento XVI apareceu ao meio dia, à Janela do seu apartamento, sobre a Praça de São Pedro, para rezar a oração do Angelus e fazer uma breve reflexão com os fieis ali reunidos e no mundo inteiro, através dos de comunicação social. 

Tal como sugere o Evangelho deste domingo em que São Marcos fala do encontro de Jesus com o rico opulento, foi sobre a questão da partilha das riquezas com os mais necessitados que o Papa centrou as suas palavras.
No encontro com esse rico, observador fiel dos mandamentos da lei de Deus, mas que não tinha ainda encontrado a felicidade e pergunta, por isso, a Jesus “como fazer para ter a vida eterna”, Jesus aproveita o desejo profundo desse homem habituado a “comprar” tudo com o dinheiro e apegado aos seus bens materiais, para lhe propor dar tudo aos pobres e a segui-Lo.“Vem, segue-me!”
Mas o homem que pensava que Jesus lhe ai propor algum mandamento especial que pudesse, quem sabe, cumprir também com a ajuda do dinheiro, não compreendeu essa proposta de Jesus. O Filho de Deus colhe, então, a ocasião para explicar aos seus discípulos “quão difícil é para os ricos entrar no reino de Deus”, Aliás, disse, “é mais fácil para um camelo passar pelofundo duma agulha do que para um rico entrar no reino de Deus”.
E a este respeito o Papa citou São Clemente de Alexandria, segundo o qual a parábola do rico opulento ensina aos ricos que não devem descurar a sua salvação, como se fossem já condenados a não entrar no reino dos céus, nem devem considerar a sua riqueza hostil à vida, mas devem, isso sim, aprender a usá-la para dar sentido à vida

O Papa recordou ainda que a Igreja está cheia de exemplos de pessoas ricas que souberam usar os próprios bens de forma evangélica, chegando mesmo à santidade… E lembrou o caso de São Francisco, Santa Isabel da Hungria ou São Carlos Borromeo…

Bento XVI concluiu as suas reflexões com os fieis invocando Nossa Senhora, sede da sabedoria, para nos ajudar a acolher com alegria o convite de Jesus, para entrar na plenitude da vida.

Depois da Oração o Papa saudou os peregrinos em diversas línguas, começando por recordar, em italiano, que, ontem em Praga, foram proclamados os primeiros beatos deste Ano da Fé:Federico Bachstein e treze confrades da ordem dos Frades Menores fraciscanos, martirizados em 1611 por causa da sua fé. Recordam-nos – disse o Papa – que acreditar em Cristo significa estar dispostos também a sofrer com Ele e para Ele.

Em esloveno e polaco, Bento XVI saudou os peregrinos da Eslovénia e da Polónia, recordando os 250 anos da paróquia de Dob Pri Domzalah na Eslovénia, e o “Dia do Papa, com o lema “João Paulo II – Papa da Família”, na Polónia.

“N’ayons pás peur de vivre e de proclamer notre foi en Dieu”

Em língua francesa Bento XVI exortou os cristãos a não terem medo de viver e de proclamar a própria fé em Deus e recordou que hoje como ontem viver para Deus obriga a fazer escolhas por vezes difíceis e convidou, neste mês do Rosário, a virar o olhar para Maria, confiando-lhe as nossas famílias a Assembleia sinodal reunida no Vaticano para refletir sobre a Nova Evangelização.

Have de Cougare to ask Lord wahta morte can we do….”

Em inglês Bento XVI convidou a ter a coragem de perguntar a Deus “que mais podemos fazer, especialmente para os pobres, as pessoas sós, os doentes, os que sofrem de algum modo, por forma a sermos testemunhos e herdeiros da vida eterna prometida por Deus.”

Fonte: Rádio Vaticano.



 


 

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