terça-feira, 31 de julho de 2012

CONVITE





          
NESTE SABADO DIA 04 DE AGOSTO DE 2012
VOCÊ É NOSSO CONVIDADO ESPECIAL,  PARA PARTICIPAR DO GRUPO DE ORAÇÃO PARA AS FAMILIAS
NO CENTRO PAROQUIAL AS 19:00HS

Família Santuário da Vida

 


O Papa João Paulo II chama a família de "Santuário da vida" (CF, 11). Santuário quer dizer “lugar sagrado”. É ali que a vida humana surge como de uma nascente sagrada, e é cultivada e formada. É missão sagrada da família, guardar, revelar e comunicar ao mundo o amor e a vida.
O Concílio Vaticano II já a tinha chamado de "a Igreja doméstica" (LG, 11) onde Deus reside, é reconhecido, amado, adorado e servido e ensinou que: "A salvação da pessoa e da sociedade humana estão intimamente ligadas à condição feliz da comunidade conjugal e familiar" (GS, 47). "Desta maneira a família, na qual convivem várias gerações, que se ajudam mutuamente em adquirir maior sabedoria e em hamonizar os direitos pessoais com outras exigências sociais, constitui o fundamento da sociedade" (GS, 52).
Jesus habita com a família cristã nascida no Sacramento do matrimônio.
A sua presença nas Bodas de Caná da Galiléia significa que o Senhor "quer estar no meio da família", ajudando-a a vencer todos os seus desafios. Essas duas expressões exprimem bem o sentido profundo da família. Desde que Deus desejou criar o homem e a mulher “à sua imagem e semelhança” (Gen 1,26), Ele os quis “em família”. Tal qual o próprio Deus que é uma Família em três Pessoas divinas, assim também o homem, criado à imagem do seu Criador, deveria viver numa família, numa comunidade de amor, já que “Deus é amor” (1 Jo 4,8) e o homem lhe é semelhante.
Na Carta às Famílias, que o Papa João Paulo II escreveu em 1994, afirma que: “Antes de criar o homem, o Criador como que reentra em si mesmo para procurar o modelo e a inspiração no mistério do seu ser...” (CF, 6). Todos os seres criados, exceto o homem, já nascem dotados de tudo o que precisam para se tornarem completos na sua natureza. Conosco é diferente; pois Deus nos quis semelhantes a Ele e construtores do nosso próprio futuro. É o que Deus disse ao casal: “Crescei, multiplicai, e dominai a terra”. (Gen 1,28) Na visão bíblica, homem e mulher são chamados a, juntos, continuar a ação criadora de Deus, e a construção mútua de ambos. Só ao casal humano dá a inteligência para ver, a liberdade para escolher, a vontade para perseverar e a consciência para ouvir continuamente a Sua Voz. Esta é a alta dignidade que Deus confere à criatura feita à sua imagem. Para corresponder a esta grandeza dada pelo Criador, o homem deve viver a sua liberdade com responsabilidade. Pecar será sempre abusar da liberdade que Deus nos deu; isto é, vivê-la sem responsabilidade e verdade. “Ponho diante de ti a vida e a morte, a benção e a maldição. Escolhe, pois, a vida, para que vivas com a tua posteridade, amando o Senhor teu Deus, obedecendo a sua voz e permanecendo unido a ele” (Dt 30,19-20).
Ao falar da família no plano de Deus, o Catecismo da Igreja Católica (CIC), diz que ela é “vestígio e imagem da comunhão do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Sua atividade procriadora e educadora é o reflexo da obra criadora do Pai” (CIC, 2205). Essas palavras indicam que a família é, na terra, a marca (“vestígio e imagem”) do próprio Deus, que, através dela continua a sua obra criadora.
Desde que existe a humanidade existe a família, e ninguém jamais a pôde ou poderá destruir, pelo fato de que ela é divina; isto é, foi instituída por Deus. Como ensina o nosso Catecismo, ela é “a célula originária da vida social”. “É a sociedade natural na qual o homem e a mulher são chamados ao dom de si no amor e no dom da vida” (CIC, 2207).
A família é o eixo da humanidade, é a sua pedra angular. O futuro da sociedade e da Igreja passam inexoravelmente por ela. É alí que os filhos e os pais devem ser felizes. Quem não experimentou o amor no seio do lar, terá dificuldade para conhecê-lo fora dele. “A família é a comunidade na qual, desde a infância, se podem assimilar os valores morais, em que se pode começar a honrar a Deus e a usar corretamente da liberdade. A vida em família é iniciação para a vida em sociedade” (CIC, 2207).
O Concílio Vaticano II definiu a família como “íntima comunidade de vida e de amor” (GS, 48). O mesmo Deus que num desígnio de pura bondade criou o homem e a mulher, os quis em família: “Não é bom que o homem esteja só; vou dar-lhe uma ajuda que lhe seja adequada” (Gen 2,18). Depois de ter criado a mulher “da costela do homem” (v. 21), a levou para ele. Este, ao vê-la, suspirou de alegria: “Eis agora aqui, disse o homem, o osso dos meus ossos e a carne de minha carne; ela se chamará mulher...” (v. 23)
Após esta declaração de amor tão profunda - a primeira na história da humanidade - Deus, então, mostra-lhes toda a profundidade da vida conjugal: “Por isso o homem deixa o seu pai e sua mãe para se unir à sua mulher; e já não são mais que uma só carne”. (v. 24) É significativo que, em hebraico, as palavras homem e mulher tenham a mesma raiz: ish e ishá. Depois de criar o homem e a mulher, Deus lhes disse: “Crescei e multiplicai-vos, enchei a terra e submetei-a. Dominai...” (Gen 1, 28).
Este é o desígnio de Deus para o homem e para a mulher, juntos, em família: “crescer”, “multiplicar”, “encher a terra”, “submetê´la”.
E para isso Deus deu ao homem a inteligência para projetar e as mãos para construir o seu projeto. Com isso o homem e a mulher vão “dominando” tudo, desde o microcosmo das bactérias, vírus, moléculas, átomos, etc., até o macrocosmo das estrelas e galáxias. Já o salmista exclamava: “Que é o homem, digo-me então...? Entretanto, vós o fizestes quase igual aos anjos, de glória e de honra o coroastes. Destes-lhes poder sobre as obras de vossas mãos, vós lhe submetestes todo o universo...” (Salmo 8,4-7).
Nestas palavras de Deus: “crescei e multiplicai-vos” encerra-se todo o sentido da vida conjugal e familiar. Desta forma Deus constituiu a família humana, a partir do casal, para durar para sempre, por isso, A FAMÍLIA É SAGRADA! Neste contexto vemos que o homem não pode estar só, falta-lhe algo para a realização completa do seu ser humano. Vemos aí toda a importância e beleza do matrimônio que enriquece o casal na sua complementaridade. Esse era o plano de Deus quando “criou o homem...criou o homem e mulher”(Gen 1,27).
Vemos aí também a dignidade, baseada no amor mútuo, que levam o homem e a mulher a deixarem a própria casa paterna, para se dedicarem um ao outro totalmente. Este amor é tão profundo, que dos dois faz um só, “uma só carne”, para que possam juntos realizar um grande projeto comum: a família. Daí podemos ver que sem o matrimônio forte e santo, não é possível termos uma família forte e santa, segundo o desejo do coração de Deus. Quando os fariseus colocaram Jesus à prova, e perguntaram sobre o divórcio, o Senhor lembrou o começo da história da humanidade, em que por vontade de Deus, um homem e uma mulher unem-se tão estreitamente, e de modo tão absoluto, que se tornam “uma só carne”. “Não lestes que o Criador, no começo, fez o homem e a mulher e disse: Por isso o homem deixará seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher, e os dois formarão uma só carne?” Então, a conclusão de Jesus é a mais lógica: “Não separa o homem, o que Deus uniu” ( Mt 19,6).
Tudo isto mostra como Deus está implicado nesta união absoluta do homem com a mulher, de onde vai surgir, então, a família. Por isso não há poder humano que possa eliminar a presença de Deus no matrimônio e na família. Deus vive no lar nascido de um matrimônio. Na missa que o Papa celebrou na Catedral Metropolitana do Rio de Janeiro, em outubro de 1997, ao comentar a presença de Jesus e de Maria nas Bodas de Caná, disse: “Não será legítimo ver na presença do Filho de Deus, naquela festa de casamento, o indício de que o matrimônio haveria de ser o sinal eficaz de sua presença?” Isto nos faz entender que a celebração do sacramento do matrimônio é garantia da presença de Jesus no lar alí nascente.
Como é doloroso perceber hoje que muitos jovens, nascidos em famílias católicas, já não valorizam mais este sacramento, e acham, por ignorância religiosa, que já não é importante subir ao altar para começar uma família! Toda esta reflexão nos leva a concluir que cada homem e cada mulher que deixa o pai e a mãe para se unirem em matrimônio e constituir uma nova família, não o podem fazer levianamente, mas devem fazê-lo somente por um autêntico amor, que não é uma entrega passageira, mas uma doação definitiva, absoluta, total, até a morte. Este é o projeto maravilhoso de Deus ao desejar que a humanidade existisse neste nosso mundo, em família.
Ela é o arquétipo, o modelo de vida que o Senhor Deus quis para o homem na terra. Se destruirmos a família, destruiremos a sociedade. Por isso, é fácil perceber, cada vez mais claramente, que os sofrimentos das crianças, dos jovens, dos adultos e dos velhos, têm a sua razão na destruição dos lares. Quando aconteceu a revolução bolchevista na Rússia, em 1917, naquela euforia proletária marxista materialista, que rejeitava a religião como “o ópio do povo”, os líderes da revolução quiseram banir a família da sociedade russa, como se fosse um fruto rançoso da Igreja. Vinte e cinco anos depois, o próprio Lenin declarava que era preciso voltar a família na sociedade russa, porque ela estava se transformando num bordéu!
Marcada pelo sinete divino, a família, em todos os povos, atravessou todos os tempos e chegou inteira até nós no século XX. Só uma instituição de Deus tem esta força. Ninguém jamais destruirá a força da família por ser ela uma instituição divina. Para vislumbrar bem a sua importância, basta lembrar que o Filho de Deus, quando desceu do céu para salvar o homem, ao assumir a natureza humana, quis nascer numa família. “Na plenitude dos tempos, Deus enviou o seu Filho ao mundo nascido de uma mulher...” (Gal 4,4). Já que Ele não poderia ter um pai natural na terra, adotou José como pai legal: “Não é este o filho do carpinteiro?“ (Mt 13,55) Normalmente é o pai quem adota um filho, mas aqui é o contrário, é o Filho quem adota um pai!
Daí podemos ver toda a grandeza de José: foi o escolhido do Pai para ser o pai adotivo do seu Filho. Quando José quis abandonar Maria “para não difamá-la”, ele “que era justo” (Mt 1,19), de imediato Deus enviou o Anjo Gabriel a José, em sonho, para dizer´lhe: “José, filho de Davi, não temas receber Maria por esposa, pois o que nela foi concebido vem do Espírito Santo. Ela dará à luz um filho, a quem porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo de seus pecados” (Mt 1,20-21).
É importante relembrar aqui que no costume dos judeus, era o pai da criança quem lhe punha o nome, e isto no dia da circuncisão, oito dias após o seu nascimento. Coube a José a honra de dar-lhe o nome de Jesus (cf. Lc 1,59, 62´63). “Completados que foram os oito dias para ser circuncidado o menino, foi-lhe posto o nome de Jesus, como lhe tinha chamado o Anjo, antes de ser concebido no seio materno”. (Lc 2,21) Com isto vemos que, mesmo sem precisar, Jesus quis ter um pai na terra, quis ter uma família, viveu nela trinta anos. Isto é muito significativo. Com a sua presença na família ele sagrou todas as famílias. Conta-nos São Lucas que após o seu encontro no Templo, eles voltaram para Nazaré, “e Ele lhes era submisso” (Lc 2,51). Vemos assim que a família é “um projeto de Deus”.
Como Jesus deveria “assumir tudo que precisava ser redimido”, como diziam os Santos Padres, Ele começou assumindo o seu papel humano numa família, para santificá-la e remi-la. Assim se expressou o Papa João Paulo II: "O Filho unigênito, consubstancial ao Pai, 'Deus de Deus, Luz da Luz', entrou na história dos homens através da família" (CF,2). É muito significativo ainda que ”o primeiro milagre” tenha sido realizado nas bodas de Caná (Jo 2); onde nascia uma família. Tendo faltado o vinho na festa, sinal da alegria, Ele transformou água em vinho, a pedido de sua Mãe 600 litros de água em vinho da melhor qualidade.
As mazelas de nossa sociedade, especialmente as que se referem aos nossos jovens: crimes, roubos, assaltos, sequestros, bebedeiras, drogas, enfim, os graves problemas sociais que enfrentamos, têm a sua razão mais profunda na desagregação familiar que hoje assistimos, face à gravíssima decadência moral da sociedade. Como será possível, num contexto de imoralidade, insegurança, ausência de pai ou mãe, garantir aos filhos as bases de uma personalidade firme e equilibrada, e uma vida digna, com esperança?
Fruto do permissivismo moral e do relativismo religioso de nosso tempo, é enorme a porcentagem dos casais que se separam, destruindo as famílias e gerando toda sorte de sofrimento para os filhos. Muitos crescem sem o calor amoroso do pai e da mãe, carregando consigo essa carência afetiva para sempre. Podemos resumir toda a grandeza, importância e beleza da família, nas palavras do Papa João Paulo II, na Encíclica Evangelium Vitae, sobre o valor da vida humana: "No seio do 'povo da vida e pela vida', resulta decisiva a responsabilidade da família: é uma responsabilidade que brota da própria natureza dela - uma comunidade de vida e de amor, fundada sobre o matrimônio - e da sua missão que é 'guardar, revelar e comunicar o amor' (FC,17). Em causa está o próprio amor de Deus, do qual os pais são constituídos colaboradores e como que intérpretes na transmissão da vida e na educação da mesma segundo o seu projeto de Pai. É, por conseguinte, o amor que se faz generosidade, acolhimento, doação: na família, cada um é reconhecido, respeitado e honrado por ser pessoa; e se alguém está mais necessitado, maior e mais diligente é o cuidado por ele.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Servidores segundo sua vocação

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Em agosto, mês vocacional, a Igreja no Brasil reflete e reza pelas diversas vocações que surgem nas familias e servem às comunidades. No primeiro domingo, padres e diáconos, servidores do povo de Deus, foram afetivamente lembrados e apoiados pela oração da comunidade. No segundo domingo, a comemoração do Dia dos pais passa do apelo acentuadamente comercial para uma celebração que agradece o dom da paternidade e tem como foco “a vida em familia”. Homens e mulheres, “religiosos e consagrados seculares”, que vivem sua vocação de forma comprometida com o Reino de Deus, foram lembrados pelos católicos no terceiro domingo. Todavia, a abrangência das necessidades é muito ampla e inúmeras pessoas, que compõem o grande mosaico do trabalho voluntário, com generosidade e dedicação, foram reconhecidas, no quarto domingo, pelos “vários ministérios e serviços na comunidade”. No último domingo, a comunidade volta-se para catequistas, homens e mulheres, que realizam um trabalho de inestimável valor humano, de reconhecido alcance pastoral e de elevada grandeza espiritual. O “Dia do catequista” quer significar a atitude de estima da Igreja, o reconhecimento da família e a gratidão dos catequizandos, por esse generoso trabalho.

Nenhuma vocação tem o crivo da imposição, por parte de quem quer que seja; nem Deus impõe uma forma de viver a uma pessoa ou um caminho a seguir; Deus propõe, interpela, provoca o vocacionado, porém deixa sempre espaço para a expressão da sua liberdade; na Sagrada Escritura, há muitos exemplos nesse sentido; não poderia ser diferente, precisamente, porque o amor exige reciprocidade de sentimentos e gestos. Por outro lado, a vocação não pode ser uma resposta artifícial, muito menos forçada; ao contrário, situa-se na linha da autenticidade, liberdade, responsabilidade, generosidade.

Toda vocação supõe sempre um grau de discernimento, proporcional à complexidade de sua natureza e de seu exercício. Há vocação inerente à própria condição humana, como aquela à paternidade e à maternidade; na verdade, é a vocação mais universal, mas, como a experiência comprova, também essa exige discernimento, liberdade, maturidade, equilibrio e responsabilidade; se isso fosse levado em consideração, a sociedade contaria com famílias mais estáveis e a Igreja disporia de mais familias evangelizadoras. Os pais são servidores da vida, porque a transmitiram, e da família, como primeiros educadores. Sem dúvida, a vocação à vida consagrada e ao sacerdócio ministerial precisa ser cuidadosamente trabalhada, pela própria pessoa e pela instituição formadora, dado que há implicações mais comprometedoras, perante Deus e a Igreja; assim, a seriedade dessa vocação responsabiliza, sobremaneira, quem faz um voto e quem recebe a ordenação sacerdotal. Os homens e as mulheres que abraçam o Reino de Deus, como opção fundamental de vida, são servidores e servidoras de seus irmãos, segundo sua vocação; essas pessoas, conforme o carisma da ordem/congregação/instituto, embora vivendo em clausura, numa relação eloquente com Deus, têm uma útil relação silenciosa com seus irmãos. A vocação de serviço à comunidade é multiforme e onipresente; revela-se na gratuidade de um compromisso regular, como fazem, por exemplo, catequistas e agentes da Pastoral da Criança, e na dedicação do trabalho voluntário circunstancial, prestado à população, numa situação de calamidade, em qualquer parte do mundo.

Toda vocação, conscientemente assumida e coerentemente vivida, contendo a dimensão do serviço aos irmãos, é expressão da vontade de Deus.


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por Dom Genival Saraiva

terça-feira, 24 de julho de 2012

Como superar as tristezas



 
Esta é uma receita espiritual para quem quer vencer, em Deus, todas as suas tristezas; não guardá-las consigo, nenhuma, entregar todas a Deus, de verdade.
 Se você quer ser feliz, então, proíba a si mesmo de cultivar a tristeza, se mostrar de rosto triste e mal-humorado.
 Olhe para trás e veja quantos sofrem mais do que você, com câncer, numa cadeira de rodas, num leito de hospital,... e mude já este rosto triste, ainda que tenha de fazer violência a você mesmo. Cultive a alegria; ela espalha bênçãos; ela contagia os outros. Alimentar tristezas é criar um clima de intranquilidade que gera enfermidade.
 Seja feliz, porque muitos precisam de você para viver, muitos esperam o seu sorriso, muitos precisam se contagiar com a sua alegria. Lembre-se, viver é um privilégio, por isso, você precisa cultivar, diariamente, a planta preciosa da alegria. Você tem o direito de chorar, mas mesmo entre lágrimas nunca tem o direito de renunciar à alegria. Sorria, pois o sorriso é o idioma do amor universal: até as crianças o compreendem. Confúcio disse que “quando você nasceu todos sorriam, só você chorava. Faze por viver de tal modo que, à hora de sua morte, todos chorem, só você sorria”.
 Aconteça o que acontecer, viva alegre. A alegria dissipa as nuvens mais negras. Para isso é preciso cuidar dos pensamentos; pois a nossa felicidade depende da índole dos nossos pensamentos. Quem souber dominar seus pensamentos, saberá governar a sua vida.
 É saudável saber que nada é estável nas coisas humanas; portanto, é preciso saber evitar tanto a euforia na prosperidade quanto a depressão na adversidade. A imaginação é a alma da tristeza ou da alegria; ela precisa ser dominada; saiba que é mais fácil reprimir a primeira fantasia do que todas aquelas que a seguem.
 O pensar bem é causa de saúde e de felicidade; muitas vezes, o contentamento torna os pobres ricos; o descontentamento torna os ricos pobres. Você sabe que “quem ama o feio, bonito lhe parece”. Tristezas não pagam dívidas, portanto, de nada vale alimentá-las. Não se pode também ficar remoendo os tristes acontecimentos do passado, pois sabemos que “águas passadas não movem moinhos”. Como dizem os ingleses: “não adianta chorar sobre o leite derramado”; é melhor ir logo em busca de outro.
 Com um rosto sorridente, o homem duplica as capacidades que possui. Um coração alegre faz tanto bem quanto os remédios.
 O povo diz sabiamente que quem canta seus males espanta. Quando você mergulha na tristeza, não consegue subir um degrau; mas se você se firma na alegria, consegue galgar montanhas.
 Acho que você já ouviu a história daquele rapaz que andava triste porque não tinha sapatos, até que encontrou alguém que não tinha os pés... estancou as lágrimas no mesmo instante. Certamente muitos estão em situação pior do que a nossa. O melhor remédio para a própria tristeza é procurar com presteza consolar a tristeza dos outros. Nada seca tão depressa como uma lágrima, quando enxugamos a lágrima alheia. A caridade produz a alegria; todas as pessoas e grupos que fazem o bem aos outros são alegres.
 É fundamental manter o bom humor; ele é, em primeiro lugar, o melhor promotor da saúde. Um sorriso custa bem menos que a eletricidade e dá mais claridade. A alegria não está nas coisas, mas em nós, e ela é para o corpo humano o mesmo que o sol é para as plantas. Quem está contente jamais será arruinado. A vida não aprecia aqueles que se lamentam. Ela os coloca de lado. Ela ama aqueles que a amam.
 Nas horas difíceis ou constrangedoras, saiba vencer a tristeza e o mau humor com uma brincadeira saudável, sem ofender aos outros. Certa vez o Papa João XXIII fez uma visita a uma paróquia de Roma; e ao passar pelo povo ouviu uma senhora dizer para outra: - "Nossa, como ele é gordo!" O Papa ouviu, virou-se para a mulher e disse sorrindo: - "Minha senhora, o Conclave não é um concurso de beleza!" E continuou a caminhada.
 Um casal viajava com os filhos; e de repente a esposa começou a se queixar para o marido: “Você não me abraça mais; não me faz mais aqueles carinhos gostosos que fazia quando a gente viajava junto...” E foi reclamando. Muito tranquilo e sem se ofender o marido virou para ela e disse: “Meu bem, naquele tempo a gente não viajava de Kombi com cinco crianças brigando nos bancos de trás!” E foi só risada! Saiba transformar um momento de tensão num momento de descontração, brincando.
 A lamentação é uma das coisas mais tristes do relacionamento humano; nada resolve e cria um clima de pessimismo, acusação, tristeza e amargura.Estamos acostumados a reclamar das coisas que nos aborrecem, mas não vemos o lado bom que também existe em nossa vida.
 Não fique se queixando tanto dos impostos que você paga, isso significa que você tem emprego, ou tem bens... Não posso reclamar da confusão que eu tenho de limpar após uma festa, pois isso significa que estive rodeado de amigos... Da mesma forma, não devo reclamar das paredes que precisam ser pintadas, da lâmpada que precisa ser trocada, porque isso significa que tenho minha moradia... Assim como não devo me lamentar porque eu não achei um lugar para estacionar o carro, pois isso significa que além de ter a felicidade de poder andar, tenho um carro que muitos não têm.
 Não reclame da senhora que canta desafinado atrás de você, ao menos isso significa que você pode ouvir. Não reclame do cansaço e dos músculos doloridos que você sente ao final do dia porque isso significa que você tem saúde para trabalhar...
 E assim, eu e você poderíamos multiplicar esses exemplos.
 Por mais difícil que esteja sua situação, tente sorrir, você verá que será mais fácil passar por mais essa prova... Se não resolver seu problema, agradeça a Deus por eles e peça coragem para enfrentá-los com dignidade. Não estrague o seu dia. A sua irritação não solucionará problema algum... As suas contrariedades não alteram a natureza das coisas... Assim como seus desapontamentos não fazem o trabalho que só o tempo conseguirá realizar... O seu mau humor não modifica a vida. A sua tristeza não iluminará os caminhos. O seu desânimo não edificará a ninguém. As suas reclamações, ainda mesmo afetivas, jamais acrescentarão nos outros um só grama de simpatia por você...
 Se você acordou nesta manhã com mais saúde do que doença, você é mais abençoado do que um milhão que não sobreviverão nesta semana. Quantos por este mundo estão enfrentando os perigos das guerras, o horror das bombas, a solidão de uma prisão, ou as aflições da fome! Quantos não podem frequentar uma igreja sem o medo de molestamento, prisão, tortura, ou morte... Quantos não têm comida em casa, roupas, uma casa para morar... Tudo isso faz a gente concluir que é uma grande blasfêmia ficar reclamando da vida e da própria sorte.
 “O que perturba os homens não são as coisas que acontecem, mas sim a opinião que eles têm delas”, disse Demócrito (461-361 a.C). Uma pedra pode ser vista de muitas maneiras: O distraído nela tropeçou. O bruto a usou como projétil. O empreendedor, usando-a, construiu. O camponês, cansado, dela fez assento. Para meninos, foi brinquedo. Drummond a poetizou. Já, David matou Golias. Michelangelo extraiu-lhe a mais bela escultura. E em todos esses casos, a diferença não esteve na pedra, mas no homem! Não existe "pedra" no seu caminho que você não possa aproveitá-la para o seu próprio crescimento.


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por Felipe de Aquino Professor

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Grupo de Oração - Ao Vivo

Levanta-te e vem para diante de Deus


  
conteceu num dia de sábado que Jesus entrou na sinagoga e começou a ensinar. Aí havia um homem cuja mão direita era seca. Os mestres da Lei e os fariseus o observavam, para ver se Jesus iria curá-lo em dia de sábado, e assim encontrarem motivo para acusá-lo. Jesus, porém, conhecendo seus pensamentos, disse ao homem da mão seca: “Levanta-te, e fica aqui no meio”. Ele se levantou, e ficou de pé. Disse-lhes Jesus: “Eu vos pergunto: O que é permitido fazer no sábado: o bem ou o mal, salvar uma vida ou deixar que se perca?” Então Jesus olhou para todos os que estavam ao seu redor, e disse ao homem: “Estende a tua mão”. O homem assim o fez e sua mão ficou curada. Eles ficaram com muita raiva, e começaram a discutir entre si sobre o que poderiam fazer contra Jesus. (Lc 6,1-11)

Não existe nenhum registro na Bíblia de que Jesus tivesse curado alguém sem antes mandar que se levantasse. Até a menina de 12 anos que havia morrido, filha do centurião recebeu uma ordem expressa de Jesus: TALITA CUMI (Menina a ti te digo: LEVANTA-TE) Outro episódio: O homem que estava há 38 anos deitado no tanque de Betesda, esperando que alguém pudesse ajudá-lo, ao encontrá-lo Jesus disse: LEVANTA-TE TOMA A TUA CAMA E ANDA!

Você precisa levantar neste momento! Deus não fará nada se você não se levantar. Levante-se agora em nome de Jesus. O teu passado não pode te condenar porque nenhuma condenação há para os que estão em Cristo! A atrofia espiritual vai ser destruída agora porque o Senhor está mandando: LEVANTA-TE.

Uma das coisas que não acompanharam o ministério de Jesus foi à timidez. Quando Jesus estava presente na sinagoga perceba que Ele se encontrava numa posição centralizada. Ele disse ao homem: VEM PARA O MEIO. Vir para o meio implica em você ter que deixar de lado a timidez, o desânimo, à preguiça… O milagre acontece quando você se apresenta diante do Trono! O Senhor está mandando você se levantar e vir para o meio! Aleluia! Saia agora mesmo da marginalidade espiritual e venha para o meio! Não se incomode com o que as pessoas vão dizer. Não perca a benção! Venha para o meio agora em nome de Jesus!

Você precisa mostrar sua deformação pra Jesus. Mostre sua mão atrofiada. Mostre pra Ele tua dor, teu sofrimento. Quando aquele homem estendeu sua mão, aconteceu algo: ELE FOI CURADO! Hoje você vai apresentar ao Senhor suas angústias, suas decepções, as situações de atrofia e o Senhor vai restaurar tua visão. Na restauração você verá que há muito tempo o milagre estava na sua mão. Aleluia. Satanás que te deixou atrofiado faz de tudo para você continuar assim, porque sabe que se você assumir a cura, ele terá que abandonar sua casa, seu marido, sua família… Aleluia, em nome de Jesus estende a tua mão atrofiada e receba a cura HOJE!

Deus quer que sua situação de atrofia seja mudada agora mesmo! Não importa como as pessoas verão isto! Só sei que elas verão.

Neste momento está acontecendo neste lugar uma movimentação de anjos que já entraram aqui com você! Hoje o milagre visitará sua casa, sua família, sua vida, seu casamento, seus filhos, seu trabalho e toda atrofia vai sair em nome de Jesus. Aquele homem que antes estava com a mão atrofiada havia recobrado todas as suas habilidades e isto significa que Ele receberia tudo em dobro, porque uma pessoa com determinada deficiência, precisa se habilitar dentro de suas limitações a fazer coisas, para poderem viver o máximo que puderem independentes. Quero dizer que hoje Deus devolverá suas habilidades, seus dons, seu ministério, sua prosperidade em dobro! Receba agora em nome de Jesus! Não se aflija mais! Levante-se, vem para o meio e estende a tua mão e ela ficará curada por Jesus, o Médico dos médicos!



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por
Padre Bantu,

sábado, 21 de julho de 2012

Cristo nos chama de amigos



 
Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei. Ninguém tem amor maior do que aquele que dá a vida por seus amigos.  Vós sois meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando.  Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu Senhor. Eu vos chamo amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi de meu Pai.   Não fostes vós que me escolhestes; fui eu que vos escolhi e vos designei, para dardes fruto e para que o vosso fruto permaneça. Assim, tudo o que pedirdes ao Pai, em meu nome, ele vos dará.    O que eu vos mando é que vos ameis uns aos outros. (Jo 15,12-17)

Antes de continuar a leitura desta página sugiro que pare e faça uma breve oração pedindo o auxílio do Espírito Santo: “Ó vinde Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis, acendei neles o fogo do vosso amor. Enviai, Senhor, o vosso Espírito, e tudo será criado e renovareis a face da terra”. Oremos: “Ó Deus que instruístes os corações dos vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas segundo o mesmo Espírito e gozemos sempre de sua consolação. Por Cristo Senhor nosso. Amém”.
Como você deve saber a Igreja recomenda a leitura e meditação das Sagradas Escrituras através do método da Lectio Divina que consiste em quatro passos: leitura, meditação, oração e contemplação.

Vamos então tomar hoje, o evangelho de São João capítulo 15, versículo 12 a 17.
Após a última ceia, o apóstolo narra a despedida de Jesus, com vários ensinamentos essenciais aos seus discípulos. Jesus havia lavado os pés deles e declarado solenemente: “Compreendeis o que vos fiz? Vós me chamais Mestre e Senhor e dizeis bem, pois eu o sou. Se, portanto, eu, o Mestre e o Senhor, vos lavei os pés, também deveis lavar-vos os pés uns aos outros”. (Jo 13,13-14).

E no texto que lemos hoje ele diz: “Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz seu senhor. Mas chamei-vos amigos, pois vos dei a conhecer tudo quanto ouvi de meu Pai” (Jo 15,15). Depois de ter reafirmado que era o Mestre e o Senhor, Jesus renuncia esses títulos e posições e se iguala a nós, nos chamando de amigo. Que grande lição de humildade. Que diferença encontramos ao vermos a maioria das pessoas ávidas pelo poder e status.

E você, já o ouviu chamando de amigo? Medite sobre isso. Releia a passagem colocando-se pessoalmente como destinatário destas palavras de Jesus. Nós somos, de fato, amigos. E amigos escolhidos de Jesus. Ele que escolhera cada um dos discípulos, também nos escolhe (cf. Jo 15,16). E mostra por que somos amigos: Porque revelou tudo o que ouviu do Pai. Todo o amor que o Pai tem, por nos ter dado seu Filho único, Jesus.

São Lucas guardou uma passagem que mostra este tratamento de Jesus com seus discípulos: “Meus amigos, eu vos digo: Não tenhais medo...” (cf. Lc 12,4).

Outro evangelista narra o amor que Jesus tinha para com uma família de Betânia. “Ora, Jesus amava Marta, e sua irmã e Lázaro” (Jo 11,5). E quando se refere a ele, Jesus diz: “Nosso amigo Lázaro dorme, mas vou despertá-lo.” (Jo 11,11). Os discípulos até pensam no sono do corpo, mas Jesus esclarece: Lázaro morreu. E parte para trazê-lo de volta à vida.
Nem mesmo na traição de Judas, Jesus retira sua amizade. São impressionantes as palavras do Senhor para com o Iscariotes conservadas por Mateus naquela ocasião: “Amigo para que estás aqui?” ou ainda em outras traduções: “Amigo, faze logo o que tens que fazer” (Mt 26,52). Já o salmista profetizava: “Até o meu amigo, em quem eu confiava e que comia do meu pão, é o primeiro a me trair” (Sl 41,10). Judas rejeita o amigo, preferindo o entregar nas mãos dos chefes dos sacerdotes. Não, porém, o Senhor. Até aonde pôde levar o dom da liberdade de Judas, recusando tão grande amigo...

Oração
Vamos rezar. É importante que após a leitura e meditação da Palavra de Deus, façamos uma oração. No Antigo Testamento há uma passagem bem conhecida sobre o valor de um amigo: “Quem encontra um amigo encontra um tesouro” (Eclo 6,14). Que maior tesouro poderíamos ter além de Jesus? Você pode iniciar assim: “Obrigado, meu Deus, por me teres dado Jesus. Obrigado pelo seu grande amor por mim a ponto de morrer para me salvar. Obrigado por que ele me escolheu e nunca me rejeita, mesmo quando sou infiel”. Ou dirigindo sua oração a Jesus: “Obrigado Senhor me chamares de teu amigo. Obrigado pela tua escolha, e por nunca me abandonares nem mesmo nas minhas infidelidades (..)”. Continue sua oração conforme o Espírito o conduzir.
O próximo passo da Lectio é a contemplação. Deixe que o Espírito Santo lhe mostre outras faces deste mistério de amizade. Pare e escute-O. Contemple esse grande amor de Jesus que vem a você lhe chamando de amigo. “Amigo! Meu Amigo! Meu grande amigo!... “
Por fim, para que nada se perca, anote tudo o que o Senhor fez em sua alma. Se tiver oportunidade, partilhe e testemunhe, escrevendo para nós.

Até a próxima!
Shalom!
José Ricardo - Revista Shalom Maná - Ed. Shalom

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Instruções sobre amizades


Amizades
Amizades são uma parte importante da nossa vida. Desde a criação do primeiro casal, Deus mostrou a necessidade do companheirismo na vida humana. Em famílias, igrejas e comunidades criamos laços de amizade. Precisamos compartilhar a vida com outras pessoas.
Na Bíblia, Deus nos orienta sobre amizades. Ele fala do valor dos bons amigos e adverte-nos sobre os perigos dos companheiros errados. Ele oferece instrução e apresenta exemplos que nos ensinam. Estas orientações valem para os jovens que ainda estão escolhendo o seu rumo, e também ajudam os adultos no seu caminho pela vida.
Instruções sobre amizades
As Escrituras nos orientam sobre a escolha e o tratamento dos nossos amigos. Amigos têm muita influência em nossas vidas: "O justo serve de guia para o seu companheiro, mas o caminho dos perversos os faz errar" (Provérbios 12:26). Por este motivo, a escolha de companheiros é um assunto de grande importância: "Quem anda com os sábios será sábio, mas o companheiro dos insensatos se tornará mau" (Provérbios 13:20). No final de contas, nossas escolhas não envolvem apenas pessoas, mas decidem a nossa direção na vida e na eternidade. Tiago frisou bem este fato quando perguntou: "Infiéis, não compreendeis que a amizade do mundo é inimiga de Deus? Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus" (Tiago 4:4). O mesmo livro fala de um homem de grande fé que rejeitou os caminhos errados de outros homens e mostrou a sua lealdade ao Senhor. O resultado desta escolha de Abraão? "Foi chamado amigo de Deus" (Tiago 2:23). Devemos escolher bons amigos que nos ajudarão, especialmente em termos espirituais.
É fácil escolher mal. Muitas pessoas que não amam a Deus e não respeitam a palavra dele nos oferecem a sua amizade. Às vezes, podemos influenciar tais pessoas pela nossa fé e o exemplo de uma vida reta. O próprio Jesus fez questão de ter contato com pecadores, oferecendo-lhes a palavra eterna da salvação (Lucas 15:1; Mateus 9:10-13). O perigo vem quando não confessamos a nossa fé no meio de uma geração perversa (Marcos 8:38). Ao invés de conduzir outros a Cristo, deixamos as más influências nos corromperem.
Algumas pessoas querem nos induzir a pecar contra Deus. "Filho meu, se os pecadores querem seduzir-te, não o consintas. Se disserem: Vem conosco, embosquemo-nos para derramar sangue, espreitemos, ainda que sem motivo, os inocentes; traguemo-los vivos, como o abismo, e inteiros, como os que descem à cova; acharemos toda sorte de bens preciosos, encheremos de despojos a nossa casa; lança a tua sorte entre nós; teremos uma só bolsa. Filho meu, não te ponhas a caminho com eles; guarda das suas veredas os pés; porque os seus pés correm para o mal e se apressam a derramar sangue" (Provérbios 1:10-16). Infelizmente, observamos a mesma tragédia espiritual na vida de muitas pessoas hoje. Quantos jovens são induzidos a usar drogas, ou até de se tornar traficantes, pela influência de "amigos"? Quantos se integram a gangues e acabam cometendo vários tipos de crime?
Algumas amizades precisam ser totalmente evitadas:"Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores" (Salmo 1:1). Quando outros querem nos conduzir ao erro, precisamos sair correndo: "Foge da presença do homem insensato, porque nele não divisarás lábios de conhecimento. A sabedoria do prudente é entender o seu próprio caminho, mas a estultícia dos insensatos é enganadora. Os loucos zombam do pecado, mas entre os retos há boa vontade" (Provérbios 14:7-9).
Alguns dos amigos mais perigosos são aqueles que sempre concordam conosco, apoiando-nos mesmo nas coisas erradas. "Melhor é ouvir a repreensão do sábio do que ouvir a canção do insensato" (Eclesiastes 7:5). O amigo verdadeiro nos corrige, e a pessoa sábia procura ter amigos com coragem e convicção para a repreender quando for necessário. Por outro lado, o insensato evita pessoas que corrigem e criticam, procurando aprovação acima de sabedoria. "O escarnecedor não ama àquele que o repreende, nem se chegará para os sábios... O coração sábio procura o conhecimento, mas a boca dos insensatos se apascenta de estultícia" (Provérbios 15:12,14). Ninguém gosta de ser corrigido, mas todos nós precisamos de amigos que nos amam tanto que mostram os nossos erros: "Melhor é a repreensão franca do que o amor encoberto. Leais são as feridas feitas pelo que ama, porém os beijos de quem odeia são enganosos" (Provérbios 27:5-6).
Paulo mostrou aos coríntios que, mesmo entre pessoas religiosas, é necessário evitar influências negativas: "Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes" (1 Coríntios 15:33). No caso dos coríntios, alguns irmãos estavam espalhando doutrinas falsas, negando a ressurreição dos mortos. O fato de alguém participar de uma igreja ou se dizer cristão não é garantia de uma amizade saudável e edificante. Alguns aproveitam a amizade para induzir outros a aceitar doutrinas e religiões falsas. Moisés avisou sobre parentes e amigos que incentivam os servos de Deus a servir outros deuses e mandou que não concordassem, nem ouvissem, nem olhassem com piedade para aqueles falsos professores (Deuteronômio 13:6-8). Temos que julgar a árvore pelos frutos (Mateus 7:15-20), retendo o que é bom e nos abstendo de toda forma de mal (1 Tessalonicenses 5:21-22).
Uma vez que escolhemos bons amigos, devemos ser bons amigos! As Escrituras nos aconselham sobre as responsabilidades de companheiros fiéis. Amigos contam com a presença uns dos outros: "Mais vale o vizinho perto do que o irmão longe" (Provérbios 27:10). "O olhar de amigo alegra ao coração; as boas-novas fortalecem até os ossos" (Provérbios 15:30). Por outro lado, não devemos abusar da amizade, causando aborrecimentos: "Não sejas freqüente na casa do teu próximo, para que não se enfade de ti e te aborreça" (Provérbios 25:17). Não devemos abandonar nem trair os nossos amigos (Provérbios 27:10). Amigos verdadeiros não são interesseiros, mas aqueles companheiros fiéis que ficam nos bons tempos e nos maus: "Em todo tempo ama o amigo, e na angústia se faz o irmão" (Provérbios 17:17). A amizade verdadeira traz benefícios mútuos: "Como o ferro com o ferro se afia, assim, o homem, ao seu amigo" (Provérbios 27:17).
As orientações bíblicas são valiosas para nos guiar em fazer e manter boas amizades.
Exemplos de amizades boas e más
Deus nos ensina, também, por exemplos. Três gerações da mesma família servem como exemplos de amizades boas e más. Considere estes casos:
Davi e Jônatas. Talvez a mais conhecida amizade na história seja a de Davi com Jônatas, filho do rei Saul. O ciumento rei tentou matar o jovem Davi, escolhido por Deus como seu sucessor. Pelo mesmo motivo, Jônatas poderia ter olhado para Davi com inveja ou ódio. Se Deus não tivesse nomeado Davi, o próprio Jônatas seria rei depois da morte de Saul. Mas Jônatas não mostrou tais atitudes. Ele manteve uma amizade especial com Davi durante toda a sua vida. Quando Saul tentou matar Davi, foi Jônatas quem protegeu o seu amigo (1 Samuel 20). Davi lamentou amargamente a morte deste amigo excepcional (2 Samuel 1:17-27). Mesmo depois da morte de Jônatas, Davi mostrou bondade para com seu filho aleijado, Mefibosete (2 Samuel 9).
Amnon e Jonadabe. Amnon, um dos filhos de Davi, não escolheu seus amigos como o fez o seu pai. Ao invés de cultivar amizades boas e saudáveis, ele escolheu como companheiro seu primo Jonadabe (2 Samuel 13:3). Quando Amnon falou com este amigo sobre os seus desejos errados pela própria irmã, Jonadabe teve uma oportunidade excelente para corrigir e ajudar o seu primo. Infelizmente, ele fez ao contrário. Ele "ajudou" Amnon a descobrir uma maneira de estuprar a própria irmã! Além de levar Amnon a humilhar e odiar a moça inocente e a magoar profundamente o seu pai (2 Samuel 13:4-21), o conselho de Jonadabe levou, afinal, à morte do próprio Amnon (2 Samuel 13:22-36). Jonadabe até teve coragem de tentar confortar Davi depois da morte de Amnon! Que amigo!
Roboão e seus colegas. Roboão, neto de Davi, se tornou rei depois da morte de Salomão. No início do seu reinado, ele procurou conselho de várias pessoas antes de tomar uma decisão importantíssima. Ele valorizou a amizade com seus colegas acima da sabedoria dos homens mais velhos e experientes (1 Reis 12:7-11). A "ajuda" destes amigos contribuiu para a divisão do reino e diminuiu muito a influência de Roboão. Nossos amigos podem falar coisas que nos agradam, mas devemos dar ouvidos à sabedoria de pessoas mais sábias!
O que aprendemos?
De tudo que a Bíblia fala sobre amizades, devemos aproveitar algumas lições importantes. Entre elas:
ΠEscolher cuidadosamente os nossos amigos, evitando amizades que nos levariam ao pecado.
 Valorizar amigos que nos corrigem quando erramos.
Ž Cortar amizades que prejudicam a nossa vida espiritual, especialmente quando os "amigos" incentivam o pecado e participação em religiões falsas.
 Ser amigos fiéis e de confiança, especialmente nos momentos difíceis quando os amigos mais precisam de nós.
 Sempre manter nossa relação com Deus acima de qualquer amizade humana, confessando a nossa fé no meio de uma geração perversa.
Quando se trata de amizade, devemos valorizar qualidade, e não quantidade: "O homem que tem muitos amigos sai perdendo, mas há amigo mais chegado do que um irmão" (Provérbios 18:24).

dedicamos  aos amigos que encontramos na caminhada 
 TODO O MINISTERIO DE ACOLHIMENTO
SEU PEDRO E D MARIA
THESCO E FAMILIA
ROBERTO E ROSSANA
E EM ESPECIAL A RAQUEL, LUCIA, HUMILDES, CIDINHA E JACKSANDRA (  AMIGAS PELA FÉ ) AMAMOS VCS

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Cantora Católica Adriana Arydes Realiza Grande Show na Cidade de Araripina

O show aconteceu nesta sexta-feira 13, na avenida central da cidade de Araripina – PE, e reuniu uma multidão de pessoas de diversas localidades, cidades e estados.
O evento que deu abertura ao IX Vinde e Alegrai-vos no Senhor, realizado pela Renovação Carismática Católica - RCC, da Paróquia de Araripina, ficou marcado por uma espiritualidade cristã e animação de forma saldável.
O encontro deu continuidade neste fim de semana, e contou ainda com a presença de pregadores das Comunidades Católicas Obra de Maria, Canção Nova e Rainha da Paz, e mais uma vez reuniu uma multidão de pessoas no centro paroquial.
O Show e todo o evento foi transmitido em tempo real pela Web TV e Web Rádio do Grupo de Oração Cristo em Nós.
Veja algumas fotos do show na sexta-feira:

A PRINCIPAL


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sábado, 7 de julho de 2012

GOTAS DE MISERICORDIA


 

                                                               Fonte da força  
Mas deves saber que a força que tens em ti para suportar os sofrimentos decorre da Santa Comunhão frequente, e, portanto, vem com frequência a esta fonte da misericórdia e tira com o vaso da confiança tudo de que necessitares… (D. 1486)

Fortes na tribulação !

 


Rm 12 ,12 :
” sede alegres por causa da esperança , fortes nas tribulações , perseverantes na oração .”
A esperança em Deus , deve ser a grande motivação ou o grande motivo da nossa alegria , apesar dos sofrimentos !
Fortes na tribulação , pois nada pode nos separar do amor de Deus , aconteça o que acontecer , sejamos fortes . A fé é a nossa âncora !
Perseverantes na oração , essa perseverança nos sustenta na hora da prova !
Tem gente que deixa de rezar quando está sofrendo , que não é constante na oração , logo é devorado pelas tribulações !
Não é Deus quem precisa da nossa oração , mas nós é que precisamos orar , para sermos perseverantes
na fé !
Sem oração diária , não há constância , logo desanimamos nas dificuldades da vida !
vamos rezar ?
Senhor , dai-nos a graça da perseverança na oração , da fortaleza na tribulação !
Quero ser fiel a ti ! Mesmo sofrendo , quero te seguir , não quero desistir , mas ir cada vez mais longe !!!
amém !
 

sexta-feira, 6 de julho de 2012

só para estar


 


 Tem horas em que queremos sair de nós mesmo, se isso force possível hoje eu o  faria,sabe quando você esta tão cansado de tudo que o que mais gostaria de fazer era subir a um lugar onde ninguém pudesse te encontrar e ficasse no alto de uma montanha,ou em um lugar a beira mar, só para estar.Não posso sair de mim,e na verdade não quero, o que preciso e parar para estar comigo e Deus,rever a missão,olhar para o meu interior,buscar o sabor de simplesmente estar,buscar na brisa o ar novo para meus pensamentos,esvaziar me de mim,permitir que Deus me preencha,ter a alegria estampada no meu rosto pelas coisas simples da vida,colocar Deus no lugar que é seu,acolher os seus  desígnios,sair de mim é deixar as minhas vontades para acolher a de Deus
Façamos esta experiência.

Ajudai-vos uns aos outros a carregar os vossos fardos, e deste modo cumprireis a lei de Cristo.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

FALTAM APENAS 08 DIAS




FALTAM APENAS 08 DIAS PARA O GRANDE E ESPERADO SHOW DE ABERTURA DO             IX VINDE E ALEGRAI VOS NO SENHOR,QUE SERA DIA 13 DE JULHO APARTIR DAS 19:00HS
EM FRENTE AO CENTRO PAROQUIAL,VOCÊ NÃO PODE FICAR DE FORA,VENHA PARTICIPE COLABORE,O SHOW E TODO O ENCONTRO E GRATUITO.

PARTICIPE DAS AÇÕES:

BAZAR TODOS OS SABADOS APARTIR DAS 05:30 NA PRAÇA DA MATRIZ IMACULADA CONCEIÇÃO
NAS SEGUNDAS NO CENTRO PAROQUIAL APÓS O GRUPO DE ORAÇÃO

COMPRE O BILHETE DA AÇÃO ENTRE AMIGOS R$ 10,00 E GANHE UMA LINDA ESTAMPA DE JESUS MISERICORDIOSO,CONCORRENDO AINDA A UMA TV.

COMPRE AS CAMISAS DO ENCONTRO R$ 20,00

E AJUDE NA QUERMESSE

COM ESSAS AÇÕES E SUA PARTICIPAÇÃO PAGAREMOS TODAS AS DISPESAS DO EVENTO.ESTAMOS TRABALHANDO AJUDE NOS.

JESUS EU CONFIO EM VÓS

PEÇO TAMBEM QUE OREM PELOS COORDENADORES POIS SÃO A LINHA DE FRENTE JUNTO COM SEUS MINISTERIADOS.

JAMES LEAL ( coordenador geral )
ROBERTO RODRIGUES ( vice-coordenador )
ROSSANA BORGES ( coordenadora do ministerio de pregação )
PEDRO LINS ( coordenador do ministerio de oração por cura e libertação )
TEREZA LEVINO (coordenadora do ministerio de acolhimento )
EVALDO ( coordenador do ministerio de musica e artes )
GEUSA ( coordenadora do ministerio de intercessão )

FIQUE LIGADO,É A NOSSA IGREJA EVANGELIZANDO



Convite online! 

A ExpoCatólica foi criada em 2003 com o objetivo de promover o segmento religioso católico no país e encurtar o caminho entre fornecedores, fabricantes e os consumidores do setor. A Feira é uma vitrine que tem o objetivo de promover o segmento de livros e artigos religiosos; carismas, turismo e educação, proporcionando ao expositor a divulgação de sua marca e de seus produtos com uma ampla interação com o mercado consumidor. Tudo com a ética que a Igreja exige. Realizada no Expo Center Norte, em São Paulo, o evento reúne mais de 200 expositores do segmento entre editoras, livrarias, prestadores de serviço, distribuidores, comunidades e congregações, santuários, colégios e faculdades católicos, entre outros. A Feira já atraiu mais de 300 mil visitantes. A ExpoCatólica também oferece serviços e programações nas áreas de Educação, Turismo, Gestão Eclesial e Vocações Religiosas e é a única no Brasil que integra as empresas do setor, a mídia, entidades e a própria Igreja Católica. O evento conta com o apoio da Arquidiocese de São Paulo, da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), da Associação Nacional de Educação Católica, da Pastoral de Turismo e também das mais importantes empresas do setor.