quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Um Casal Santo - Luigi e Maria Beltrame Quattrocchi


  A santidade, através do testemunho deste casal, tornou-se mais próxima de todos.                                                           CONVIDAMOS TODOS PARA PARTICIPAR NESTE SABADO DIA 1 DESETEMBRO DE 2012 DO GRUPO DE ORAÇÃO PARA AS FAMILIAS AS 19.30HS NO CENTRO PAROQUIAL


O casamento é o início da construção de uma vida a dois, bem diferente do que muitos pensam que o casamento é o término da construção.


O EDIFÍCIO CONJUGAL

 
1ª COLUNA É A COMPREENSÃO:
         -compreender: alcançar, perceber, entender.
         -para que eu possa compreender é preciso, ter conhecimento do outro.
-quando eu conheço, eu amo, eu compreendo. Porque só amamos o que conhecemos.
-será que eu conheço meu marido (esposa)?
-muitas vezes conhecemos algumas coisas um do outro.
-na casa interior do outro conhecemos alguns cômodos, por isso às vezes levamos sustos com algumas atitudes do outro.
-Você já levou algum susto com seu esposo (a)?
A COMPREENSÃO NASCE DO ALICERCE DO DIÁLOGO
O que é diálogo?
-é se revelar ao outro, é falar o que você pensa, o que você é, o que você acredita.
-você quer conhecê-lo mais para amá-lo pergunte com mansidão, mostre que você se interessa pelo que o outro sente.
-para haver dialogo é preciso que ambos estejam com desejo de fazê-lo, porque dialogo não é monologo.
-um fala e outro escuta.
            -é ter coragem de deixar o outro entrar na sua casa interior sem restrições, sem esconder nenhum cômodo.
  A necessidade do diálogo:
Hoje mais do que nunca existe uma necessidade do dialogo, as pessoas estão carentes de partilhar a sua vida e os seus sentimentos.
-no casamento é muito importante o dialogo, tem assuntos que são prioridades conversar.
  O QUE CONVERSAR NO CASAMENTO?
Muitos casais vivem tantos anos juntos, quantos milhões de palavras são trocadas, mas quantas palavras são realmente para conhecer o outro.
-conhecer o que o outro pensa, sente, o que agrada ou desagrada o outro?  
Questionamento:
-quando foi a última vez que, como casal  conversaram um com o outro sobre o que vai no interior de cada um: sentimentos, o que mais machuca, o que mais alegra?
  Para ter esse tipo de conversa é necessário ter um tempo, parar um pouco se preciso for deixar as crianças com os avós ou parentes por algumas horas para que seja uma conversa tranqüila e sincera.
É importante que se converse sobre os assuntos que abrangem a nossa vida familiar e também sobre nossos sentimentos

O sexo e a fidelidade conjugal


Imagem de Destaque

Sem fidelidade não há união sólida nem família feliz

A Igreja ensina o sentido profundo do sexo; e ele só deve ser vivido no casamento.

“Pela união dos esposos se realiza o duplo fim do matrimônio: o bem dos cônjuges e a transmissão da vida. Esses dois significados ou valores do casamento não podem ser separados sem alterar a vida espiritual do casal e sem comprometer os bens matrimoniais e o futuro da família. Assim, o amor conjugal entre o homem e a mulher atende à dupla exigência da fidelidade e da fecundidade”.

No casamento, a intimidade dos esposos se torna um sinal de comunhão espiritual. "Entre os batizados, os vínculos do matrimônio são santificados pelo sacramento" (Catecismo da Igreja Católica § 2360). O Papa João Paulo II ensinou que: “A sexualidade, mediante a qual o homem e a mulher se doam um ao outro com os atos próprios e exclusivos dos esposos, não é, em absoluto, algo puramente biológico, mas diz respeito ao núcleo íntimo da pessoa humana como tal. Ela só se realiza de maneira verdadeiramente humana se for parte integral do amor com o qual homem e mulher se empenham totalmente um para com o outro até a morte” (Familiaris Consortio,11).

Igreja gosta de apresentar aos esposos o exemplo de Tobias e Sara:

“Tobias levantou-se do leito e disse a Sara: “Levanta-te, minha irmã, oremos e peçamos a nosso Senhor que tenha compaixão de nós e nos salve”. Ela se levantou e começaram a orar e a pedir para obterem a salvação. Ele começou dizendo: “Bendito sejas tu, Deus de nossos pais. Tu criaste Adão e para ele criaste Eva, sua mulher, para ser seu sustentáculo e amparo, e para que de ambos derivasse a raça humana. Tu mesmo disseste: 'Não é bom que o homem fique só; façamos-lhe uma auxiliar semelhante a ele'. E agora não é por desejo impuro que tomo esta minha irmã, mas com reta intenção. Digna-te ter piedade de mim e dela e conduzir-nos juntos a uma idade avançada”. E disseram em coro: “Amém, amém”. E se deitaram para passar a noite” (Tb 8,4-9).
“Os atos com os quais os cônjuges se unem íntima e castamente são honestos e dignos. Quando realizados de maneira verdadeiramente humana, significam e favorecem a mútua doação pela qual os esposos se enriquecem com o coração alegre e agradecido” (GS 49,2). A sexualidade é fonte de alegria e de prazer lícitos. Papa Pio XII mostrou claramente a legitimidade do prazer sexual para os cônjuges; o prazer sexual é legítimo para o casal. O próprio Criador estabeleceu que, nesta função (isto é, de geração), os esposos sentissem prazer e satisfação do corpo e do espírito. Portanto, os esposos não fazem nada de mal em procurar este prazer e em gozá-lo. Eles aceitam o que o Criador lhes destinou. Contudo, os esposos devem saber se manter nos limites de uma moderação justa” (Pio XII, discurso de 29 de outubro de 1951).

Sem fidelidade conjugal o casal não tem vida sexual harmoniosa. Ela é a base do casamento; sem isso não há união sólida e família feliz. A infidelidade é hoje uma grande praga para as famílias; por isso a Igreja a combate fortemente: “O casal de cônjuges forma 'uma íntima comunhão de vida e de amor que o Criador fundou e dotou com suas leis. Ela é instaurada pelo pacto conjugal, ou seja, o consentimento pessoal irrevogável' (GS 48, 1). Os dois se doam definitiva e totalmente um ao outro. Não são mais dois, mas formam doravante uma só carne. A aliança contraída livremente pelos esposos lhes impõem a obrigação de a manter una e indissolúvel (Cf. CDC, cân. 1056). 'O que Deus uniu, o homem não separe' (Mc 10,9; Cf. Mt 19,1-12 e CIC §2364)."

"Aos casados mando (não eu, mas o Senhor) que a mulher não se separe do marido. E, se ela estiver separada, que fique sem se casar ou que se reconcilie com o seu marido. Igualmente o marido, não repudie a sua mulher” (1 Cor 7,10-11). É muito importante entender isto que o Catecismo da Igreja Católica ensina ao casal cristão:
“A fidelidade exprime a constância em manter a palavra dada. Deus é fiel. O sacramento do matrimônio faz o homem e a mulher entrarem na fidelidade de Cristo à sua Igreja. Pela castidade conjugal, eles testemunham este mistério perante o mundo” (CIC §2365).

São João Crisóstomo, bispo de Constantinopla e doutor da Igreja, do século V, sugere aos homens recém-casados que falem assim à sua esposa: “Tomei-te em meus braços, amo-te, prefiro-te à minha própria vida, porque a vida presente não é nada e o meu sonho mais ardente é passá-la contigo, de maneira que estejamos certos de não sermos separados na vida futura que nos está reservada [...]. Ponho teu amor acima de tudo, e nada me seria mais penoso que não ter os mesmos pensamentos que tu tens” (Hom. in Eph. 20,8: PG 62,146-147).
Foto Felipe Aquino

GOTAS DE MISERICÓRDIA


Recorra…

(…) entrega-te inteiramente, à Minha vontade. No abandono, nas trevas e diversas dúvidas, recorre a Mim e ao teu diretor. Não principies disputa com nenhuma tentação.  (D. 1760)

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

"Por esta causa dobro os joelhos em presença do Pai, ao qual deve a sua existência toda família no céu e na terra". (Ef 3,14-1



CONVIDAMOS OS CASAIS, CASADOS COM OU SEM O SACRAMENTO, NOIVOS E CASAIS DE NAMORADOS  PARA PARTICIPAREM NESTE SABADO DIA 1 DE SETEMBRO AS 19.30HS NO CENTRO PAROQUIAL GRUPO DE ORACAO PARA AS FAMILIAS,PARTICIPE!!!!!

O SENHOR RECONSTRUIRA SUA VIDA

A COMUNIDADE CHAMOU,JEUS MANDOU E LÁ VAMOS NÓS



 É COM IMENSA ALEGRIA QUE ACEITAMOS O CONVITE DA COMUNIDADE CAVALETE I PARA DARMOS INICIO  NA CAPELA DE SANTO ANTONIO,O GRUPO DE ORAÇÃO,FIQUE LIGADO TODOS QUE FAZEM PARTE DA VIZINHANÇA CAVALETE I, PLANALTO,BOMBA,VILA BRINGEL TODOS SÃO CONVIDADOS APARTIR DE 07 DE SETEMBRO SEXTA-FEIRA AS 19.30hs VENHA  PARTICIPE!!!!!!!!!!!

 
                    

GOTAS DE MISERICÓRDIA


Vida divina…


Minha filha, medita sobre a vida divina que está contida na Igreja, para a salvação e a santificação da tua alma. Reflete sobre como estás aproveitando estes tesouros de graças, estes esforços do Meu amor. (D. 1758)

reze o terço da divina misericordia conosco de segunda a sexta
as 15:00hs no centro paroquial

nossas intenções
por cada coordenador do grupo,e cada servo de ministerio
por todas as missões, em especial 
GRUPO DE ORAÇÃO NO CAVALETE I DIA 07 DE SETEMBRO
SEMINARIO DE VIDA NO ESPIRITO DIAS 15 e 16 DE SETEMBRO 
POR NOSSAS IRMÃS
JOELMA,LINDA MARIA,LUCIA E CLEIA

"Oração não é tempo perdido", diz Papa

Jéssica Marçal, com colaboração de Taysi Santos


''João Batista não é apenas um homem de oração, de contato constante com Deus, mas também um guia para este relacionamento'', destacou o Papa
O Papa Bento XVI dedicou a catequese desta quarta-feira, 29, à memória litúrgica a São João Batista. Bento XVI destacou que a celebração do martírio de São João Batista ajuda os cristãos a se lembrarem do compromisso com o amor de Cristo, e que esta fidelidade só pode acontecer se for sólido o relacionamento com Deus, de forma que a oração não é tempo perdido.

Acesse.: NA ÍNTEGRA: Catequese de Bento XVI – 29/08/2012
“Oração não é tempo perdido, não é tirar o tempo das nossas atividades, incluindo as apostólicas, é exatamente o contrário: só se formos capazes de ter uma fiel vida de oração, constante, confiante, será o próprio Deus a nos dar força e capacidade para viver de modo feliz e sereno, superar as dificuldades e testemunhá-Lo com coragem”

O Pontífice lembrou que a oração sempre perpassou a vida de São João Batista, sendo a fonte desse exemplo de força e vida reta e coerente, gasta por Deus para preparar o caminho para Jesus. “Toda a existência do Precursor de Jesus é alimentada por um relacionamento com Deus. (...) Mas João Batista não é apenas um homem de oração, de contato constante com Deus, mas também um guia para este relacionamento”.

O Papa lembrou ainda que as pregações de João Batista procuravam convidar as pessoas não só ao arrependimento,  a fim de preparar o caminho para acolher o Senhor, mas também para reconhecer Jesus como o Cordeiro de Deus. “Tem em si a profunda humildade de mostrar Jesus como o verdadeiro Mensageiro de Deus, colocando-se à parte para que Cristo possa crescer, ser escutado e seguido”.

Após a catequese, Bento XVI fez uma saudação aos peregrinos de diversas línguas, entre eles os de Brasil e Portugal:

“Amados peregrinos de Portugal e do Brasil, e demais pessoas de língua portuguesa, sede bem-vindos! Uma saudação particular aos fiéis de Chã Grande, Natal e do Rio de Janeiro. Que o exemplo e a intercessão de São João Batista vos ajudem a viver a vossa entrega a Deus sem reservas, sobretudo por meio da oração e da fidelidade ao Evangelho, para que Cristo cresça em vós, guiando os vossos pensamento e ações. Com estes votos, de bom grado a todos abençôo”

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

GRUPO DE ORAÇÃO - AO VIVO

CLIK AQUI - PARA ACONPANHAR - AO VIVO

HOJE TEM GRUPO DE ORAÇÃO

Ajuntai para vós tesouros no céu, onde não os consomem nem as traças nem a ferrugem, e os ladrões não furtam nem roubam. Porque onde está o teu tesouro, lá também está teu coração” (Mateus 6, 20-21).

HOJE VOCÊ E NOSSO CONVIDADO PARA PARTICIPAR AS 19:30HS
LOCAL CENTRO PAROQUIAL 27/08/2012 PREGADOR: FRANCISCO

"Ele te dirá as palavras pelas quais serás salvo tu e toda a tua casa". (At 16,31)


 


NESTE SABADO DIA 01 DE SETEMBRO DE 2012 AS 19:30 NO CENTRO PAROQUIAL GRUPO DE ORAÇÃO PARA AS FAMILIAS 
QUEM PODE PARTICIPAR?
CASAIS CASADOS COM OU SEM O SACRAMENTO
NOIVOS E
NAMORADOS  

GOTAS DE MISERICÓRDIA


Ti é permitido…
 
Nada temas. O que aos outros não é permitido, a ti é dado. As graças que a outras almas não é dado ver, nem mesmo de longe, tu te alimentas com elas diariamente, como se fosse o pão de cada dia. (D. 1753)


Eu e minha casa serviremos ao Senhor

 
Por Dom Alberto Taveira Corrêa
Arcebispo de Belém/PA
Assessor Eclesiástico da RCCBRASIL
A frase é de uma das maiores personalidades do século XX, Mahatma Gandhi, que conduziu seu país, a Índia, assim como muitos outros, a encontrarem o caminho da independência e da democracia, através da não violência ativa: “Quem não vive para servir, não serve para viver”. Viver para servir! Proposta desafiadora, fonte de realização para todos os seres humanos, caminho de felicidade. Parece-nos encontrar aí uma das muitas Sementes do Verbo de Deus plantadas na sabedoria e na prática religiosa da humanidade, pois a própria Palavra Eterna do Pai encarnada, Jesus Cristo, mostrou a que veio, abrindo perspectivas novas para seus discípulos e para toda a humanidade: "Eu vim não para ser servido, mas para servir e dar a vida por resgate de muitos" (Mc 10,45). Jesus Cristo veio ao mundo para fazer a vontade do Pai, para servir.
O Antigo Testamento reporta a história de Josué, a quem foi dada a tarefa de introduzir o Povo de Deus na Terra prometida. Como havia acontecido na chamada Assembleia do Sinai, quando Moisés, em nome de Deus, pediu ao povo, conhecido pela sua cabeça dura, a definição de rumos, diante da Aliança estabelecida, também em Siquém se reúnem todas as tribos de Israel (Js 24,1-18). A escolha de Josué, em nome de toda a sua família, é muito clara: “Eu e minha casa serviremos ao Senhor”! Nas diversas etapas da história da Salvação, retorna a provocação positiva que toca no mais profundo da liberdade humana. Trata-se de escolher o serviço a Deus, optar pela fidelidade à sua Palavra, cumprir seus mandamentos, assumir a missão confiada àquele povo escolhido. A resposta do povo de Deus a Josué é decidida: “Nós também serviremos ao Senhor, porque ele é o nosso Deus” (Js 24,18). Durante os séculos que se seguiram, continuamente o Senhor enviou emissários que o chamaram de novo à fidelidade!
Veio Jesus, chamou discípulos, começou uma nova forma de viver, do meio deles escolhe apóstolos, cria relacionamento diferente, acolhe crianças, chama justos e pecadores, derruba barreiras culturais e religiosas, abre a estrada da fraternidade. Também o Senhor, verdadeiro Deus e verdadeiro homem, entra no maravilhoso jogo de provocação à liberdade humana. Depois das primeiras etapas da pregação do Reino e da constituição de uma nova comunidade de irmãos, os chamados evangelhos sinóticos pede aos discípulos uma definição: “E vós, quem dizeis que eu sou?” (Cf. Mt 16,13-20; Mc 8,27-30; Lc 9,18-21). Já o Evangelho de São João, no texto que a Igreja proclama no vigésimo primeiro Domingo do Tempo Comum (Jo 6,60-69), traz uma pergunta altamente provocante, após a multiplicação de Pães e o Discurso de Jesus sobre o Pão da Vida: “Vós também quereis ir embora?” Vem de Pedro a resposta que continua a ressoar pelos séculos: “A quem iremos, Senhor? Tu tens palavras de vida eterna. Nós cremos firmemente e reconhecemos que tu és o santo de Deus!” Os discípulos aprenderam a seguir Jesus, a partir da fé professada naquele que é o Santo de Deus, Messias, Cristo, Filho de Deus. A Igreja não se cansará de proclamar a mesma fé em Jesus Cristo, até o fim dos tempos.
Após a Ressurreição e Ascensão de Cristo e o Pentecostes, foi chamado aquele que, perseguidor implacável, veio a ser Apóstolo das gentes. É o próprio Paulo que conta, numa das narrativas de sua conversão, a pergunta que brota no coração de todas as pessoas que se encontram com Jesus Cristo: “Senhor, que queres que eu faça?” (At 22,10) A graça do apostolado continua a se multiplicar na Igreja. Quantas pessoas são chamadas a servir ao Senhor no anúncio da Boa Nova da Salvação, nos ministérios e serviços existentes nas Comunidades Cristãs! Que profusão de carismas suscitados pelo Espírito no coração da Igreja, através dos quais as palavras do Evangelho são postas em prática e “lidas” nas inúmeras obras de caridade e de serviço existentes em toda parte! E como não reconhecer a beleza do serviço prestado por homens e mulheres, adultos e jovens, que desempenham a missão de catequistas em nossas Paróquias?
São todas pessoas que experimentaram a graça do seguimento de Jesus e não podem se calar. São leigos e leigas que nos serviços internos da Igreja, nas inúmeras frentes de trabalho apostólico e na caridade, podem dizer com o Apóstolo São Paulo: “Anunciar o evangelho não é para mim motivo de glória. É antes uma necessidade que se me impõe. Ai de mim, se eu não anunciar o evangelho!” (1 Cor 9,16). Por isso fixam os seus corações onde se encontram as verdadeiras alegrias. Com todas estas pessoas, agradecemos a Deus pelo mês dedicado às vocações. Em sua conclusão, temos o direito e o dever de acolher as novas e muitas vocações para o serviço ao Senhor e à sua Igreja.

sábado, 18 de agosto de 2012

Vocação

 

Falamos muito de vocação. Quando dizemos que alguém tem vocação, afinal o que queremos dizer? A palavra vocação vem do verbo no latim "vocare" (chama?). Assim vocação significa chamado. É, pois, um chamado de Deus. Se há alguém que chama, deve haver outro que escuta q responde.

A vida de todo ser humano é um dom de Deus. "Somos obra de Deus, criados em Cristo Jesus" (Ef 2,10). Existimos, vivemos, pensamos, amamos, nos alegramos, sofremos, nos relacionamos, conquistamos nossa liberdade diante do mundo que nos cerca e diante de nós mesmos.

Não somos uma existência lançada ao absurdo. Somos criaturas de Deus.

Não existe homem que não seja convidado ou chamado por Deus a viver na liberdade, que possa conviver, servir a Deus através do relacionamento fraternal com os outros.

Você é uma vocação. Você é um chamado.

Encontramos na Bíblia muitos chamados feitos por Deus: Abraão, Moisés, os profetas... Em todas as escolhas, encontramos:
  • Deus chama dlretamente, pela mediação de fatos e acontecimentos, ou pelas pessoas.
  • Deus toma a Iniciativa de chamar.
  • Escolhe livremente e permite total liberdade de resposta.
  • Deus chama em vista de uma missão de serviço ao povo.
Vocação é o encontro de duas liberdades:
  • a de Deus que chama
  • a do Homem que responde
Podemos fazer uma distinção entre os chamados: vocação à existência, vocação humana, vocação cristã e vocação específica, uma sobrepondo-se à outra.

Vocação à existência -À vida

Foi o primeiro momento forte em que Deus manifestou todo o seu amor a cada um de nós. Deus nos amou e nos quis participantes de seu projeto de criação como coordenadores responsáveis por tudo o que existe. Fomos criados à imagem e semelhança de Deus. A vida é a grande vocação. Deus chama para a vida, e Jesus afirma que veio para que todos a tenham em abundância. (Jo 10,10)

Vocação humana - Ser gente, ser pessoa

Foi nos dada a condição da "liberdade dos filhos de Deus", inteligência e vontade. Estabelecemos uma comunhão com o Criador e, nessa atitude dialogai, somos pessoas. A pessoa aprende a conviver, a dialogar, enfim, a se relacionar. Todos têm direitos e deveres recíprocos.
Infelizmente, a obra-prima do Criador anda muito desprezada: enquanto uns têm condições e oportunidades, outros vivem na miséria, sem condições básicas para ressaltar a dignidade com que foram constituídos. No mundo da exclusão acontece a "desumanização"'e pode-se perder a condição de pessoa humana.

Vocação cristã - Vocação de filho, de batizado

Todo batizado recebeu a graça de fazer parte do povo eleito por Deus, de sua Igreja. Através da vocação cristã, somos chamados à santidade, vocação à perfeição, recebendo a mesma fé pela justiça de Deus. Fomos, portanto, eleitos e chamados pessoalmente por Cristo para ser, como cristãos, testemunhas e seguidores do Mestre Jesus. Chamados â fé pelo batismo, a pessoa humana foi qualificada de outra forma. Assim todos fazem parte do "reino de sacerdotes, profetas e reis". (1 Pd 2,9)

Toda pessoa batizada tornou-se um seguidor de Cristo, participante de uma comunidade de fé que pode ser chamada para participar da obra de Deus, como membro de sua Igreja, seguindo caminhos diferentes:

Vocação laical (no matrimônio /no celibato / solteiro - apóstolo)

l Assim todo cristão solteiro ou casado, batizado em Cristo, tornando-' se membro da sua Igreja, é convocado a ser apóstolo, anunciador do l Reino de Deus, exercendo funções temporais. O leigo vive na l secularidade e exerce sua missão insubstituível nos ofícios e trabalhos l deste mundo. O Concilio Vaticano II sublinhou que a vocação e a missão l do leigo "contribuem para a santificação do mundo, como fermento na \ massa'. (LG31)

Vocação ao ministério ordenado (diácono, padre e bispo)

É uma vocação de carisma particular, é graça, mas passa pela mediação da Igreja particular, pois as vocações são destinadas à Igreja. Acontece num acompanhamento sistemático, amadurecendo as motivações reais da opção. O ministro ordenado preside e coordena os serviços da comunidade. Por intermédio dos sacramentos, celebra a presença de Deus no meio do seu povo. O presbítero é enviado a pastorear e animar a comunidade. Ele é o bom pastor que guia, alimenta, defende e conhece as ovelhas. "Isto exige humanidade, caráter íntegro e maduro, virtudes morais sólidas e personalidade madura". (OT 11)

Vocação à vida consagrada  (ser irmão religioso ou irmã religiosa / vida ativa ou contemplativa)

O religioso é chamado a testemunhar Cristo de uma maneira radical, vivendo uma consagração total nos votos de pobreza, castidade e obediência. Com a pobreza, vivem mais livres dos bens temporais, tornando-se disponíveis para Deus, para a Igreja e para os irmãos. Com a castidade, vivem o amor sem exclusividade, sendo sinal do mundo l futuro que há de vir. Com a obediência, imitam a Cristo obediente e fiel à vontade do Pai.

Textos bíblicos
Mateus 25,14-30; João 14, 5 - 7
Leia estes textos com calma, um de cada vez, procurando trazê-los para a sua vida.

Precisamos distinguir bem vocação de profissão, pois não são exatamente a mesma coisa. Veja o quadro abaixo e observe a distinção entre uma e outra:
Profissão
Vocação
1 . aptidão ou escolha pessoal para exercer um trabalho 1. chamado de Deus para uma missão, que se origina na pessoa como reação-aspiração do ser
2. preocupação principal: o "ter", o sustento da vida 2. preocupação exclusiva: "o ser" , o amor e o serviço
3. pode ser trocada 3. é para sempre
4. é exercida em determinadas horas 4. é vivida 24 horas por dia
5. tem remuneração 5. não tem remuneração ou salário
6. tem aposentadoria 6. não tem aposentadoria
7. quando não é exercida, falta o necessário para viver 7. vive da providência divina
8. na profissão eu faço 8. ha vocação eu vivo

A profissão dignifica a pessoa quando é exercida com amor, espírito de serviço e responsabilidade. A vocação vivida na fidelidade e na alegria confere ao exercício da profissão uma beleza particular, é o caminho de santidade.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

“Se conhecesses o dom de Deus...”

   

Márcia Fernanda Moreno dos Santos
O encontro entre Jesus e a samaritana reflete o encontro de duas sedes: a sede de Deus pela alma do homem e a sede do homem por Deus. Por vezes, ao ler esse texto, imagino Jesus naquele sol escaldante, fatigado, cansado, sem forças, sentado ao lado de uma fonte, e o pior, em uma terra em que Ele não era tão bem recebido, a Samaria.

Esse texto, esse rico e profundo texto, revela a qualidade e a profundidade da oração que somos chamados a “ter” com o Senhor. Ele se coloca como necessitado diante de nós como se colocou diante daquela mulher, para despertar em nosso coração a necessidade que temos de estar diante dele, de “beber” da sua presença, de saciar-nos do seu amor.

Encontramos hoje diversos materiais, livros, textos, pregações, cursos, que definem, nos falam, explicam... sobre a vida de oração, mas nada tão real e concreto do que vivenciar esse encontro tão pessoal que se passa entre Deus e eu.

Não existe “hora” para fazer oração, existe sim, vida de oração. A oração não se trata de um mero compromisso marcado, como fazemos com uma reunião, uma consulta médica... Seria terrivelmente empobrecedor nos relacionarmos com Deus assim; a oração é algo muito mais abrangente, é um encontro entre um eu e um tu, é Presença de Deus em mim, e isso não se resume a uma ou duas horas, mas se estende por todo o meu dia, por toda a minha vida. Claro, necessitamos parar, silenciarmos diante de Deus, dialogarmos com Ele em algum momento durante o dia, mas isso só enriquece a minha experiência oracional, não é o fim, não a define, é mais um meio de cultivar essa presença que eu trago e amo “com todo o meu coração, alma e espírito”. Se não nos conscientizarmos dessa presença em nós, passaremos a vida inteira a ler, estudar e não aprenderemos a rezar, a ter oração. Ficaremos sempre no fazer, e amizade não se faz, se vive.

Por exemplo: por mais que eu queira esquematizar o que partilharei ao meu amigo na próxima conversa que teremos, sei que tudo na hora terá o seu livre curso, porque não há nada mais livre, espontâneo, gostoso e verdadeiro do que o diálogo entre amigos, assim percebo que é com Deus, por mais que se fale, pense, estude sobre oração, faz-se necessário rezar, experimentar, dialogar, silenciar, perscrutar...

Deus tem sede de mim e essa certeza me impulsiona a Ele, mesmo se na minha inconstância os meus sentimentos me traem, desaparecem. A amizade com Deus é uma convicção de fé que vai além de qualquer outro sentimento.

Por vezes pensamos que devemos ser muito santos e virtuosos para ser tido com amigo de Deus. Pura ilusão e pretensão! A amizade é uma escolha e Deus me escolheu e eu o escolhi, sustentada é claro, pela escolha primeira dele. Essa escolha escapa de todos os roteiros, definições e modelos, porque a cada dia Deus nos trata de forma pessoal e não podemos perder a riqueza de desbravar o caminho espiritual que Ele traçou para nós. A forma única que Deus se relaciona comigo enriquecerá o mundo, a Igreja, assim como Ele se relacionou com a samaritana, o jovem rico e os grandes mestres espirituais.

A oração não é coisa para monge, eremita, consagrado, místico. A oração é um dom para cada homem que se descobre amado, filho de Deus. É impossível não querer estar perto de quem nos sentimos amados. Todas as experiências de oração alheias são válidas para me ajudar a traçar o meu itinerário espiritual. Não esperemos tempo, ocasião, lugar, para começarmos a orar, pois como Ele disse a samaritana “a hora já chegou, e os verdadeiros adoradores adorarão em espírito e em verdade”. Essa palavra é de um poder encorajador, não importa onde e como, sou capaz de Deus, na minha vida normal e ordinária sou capaz de Deus, de estar e viver com Deus, de falar-lhe, de escutar-lhe. Que alegria! Me maravilho quando imagino que bem longe, na mais distante terra e cultura, existe um homem que é capaz de Deus, de ser amigo de Deus, de se relacionar com Ele. “É um saber maravilhoso e me ultrapassa, é alto demais: não posso atingi-lo!”.

Vamos ao poço que é o próprio Cristo e deixemos que todo o nosso corpo, alma e espírito, história de vida, verdade, se renda diante do seu imperscrutável mistério. Deixemos que das nossas “profundezas” suba o nosso clamor.

Uma vida saudável é fruto de uma espiritualidade sadia. Por isso, quanto mais amigo de Deus, mais somos amigos dos homens e sensível as suas dores e também as nossas. Longe de nos centralizarmos nele, nos envia ao encontro do outro. Uma vida de oração que não tem doação está longe de ser verdadeira, ao contrário, é estéril. O homem orante se oferta, tem como desejo a doação e não apenas faz “gestos” de doação.

Quanto mais nos envolvemos com o outro, mais pertencemos a Deus. Rezar é dialogar! A oração é uma escola de amor. É um dom, “se tu soubesses o dom de Deus...”. É impossível imaginarmos a altura, a profundidade desse amor. Quanto mais orante, mais feliz, mais humano. Encarnamos com convicção os valores e os ideais de Cristo. A oração é amizade, como define Santa Teresa d`Ávila. E amizade é uma relação pessoal com quem amamos. Por vezes, pensa-se de forma errônea que oração é solidão consigo mesmo, puro egoísmo! Oração é solidão com o Outro. Eu me recolho com alguém, Deus que está dentro de mim. Orar é “entrar”, é viver! (Frei Maximiliano Herraiz).

Deixemos Deus ser o protagonista da nossa vida de oração, para que na sua presença possamos nos surpreender, nos enamorarmos com seus “regalos”.

Fonte: Revista Shalom Maná

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

CONVITE




         VOCÊ É CONVIDADO ESPECIAL PARA PARTICIPAR DO GRUPO DE ORAÇÃO PARA    AS MÃES NO BAIRRO UNIVERSITARIO AS 19:30HS NA CAPELA DE SÃO JOSE.
PREGADORA: HUMILDES

Rumo ao Jubileu de Ouro da RCC


e

Em 2017, a Renovação Carismática Católica comemora o seu Jubileu de Ouro. Nesta ocasião, serão celebrados os 50 anos do chamado retiro de Duquesne, fato que desencadeou o Movimento no mundo.
De forma a marcar esta importante marca, os Serviços para a Renovação Carismática Católica Internacional (ICCRS) prepararam um projeto que inclui uma série de iniciativas em torno desse momento. Conheça a visão do ICCRS sobre o Jubileu e os passos que integrarão a celebração dos 50 anos da RCC.
As etapas são bienais, ou seja, a cada dois anos, e tem atividades e objetivos específicos. Veja abaixo.



Rumo ao Jubileu de Ouro da RCC
Um Novo Pentecostes para uma Nova Evangelização
2012-2013
Martyria
Acendendo a Chama
“Eu vos exorto, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, a oferecerdes vossos corpos em sacrifício vivo, santo, agradável a Deus: é este o vosso culto espiritual. Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso espírito, para que possais discernir qual é a vontade de Deus, o que é bom, o que lhe agrada e o que é perfeito.” (Rm 12, 1-2)
Prioridade: Foco na Identidade da RCC
Palavras-chave: Acendendo a chama + Martyria + Renovação + Batismo no Espírito Santo + Evangelização
Eventos do ICCRS: Encontro Mundial de Jovens – Brasil 2012 + Consulta Profética – Jerusalém 2013
Tarefas: Apresentar mais pessoas à experiência do Batismo no Espírito Santo + Passar o fogo para a juventude
2014-2015
Koinonia
Inflamando a Chama
“Por esse motivo, eu te exorto a reavivar a chama do dom de Deus que recebeste pela imposição das minhas mãos. Pois Deus não nos deu um espírito de timidez, mas de fortaleza, de amor e de sabedoria.” (2Tm 1, 6-7)
Prioridade: Foco na Maturidade da RCC
Palavras-chave: Mantendo e espalhando a Chama + Koinonia + Carismática + Formação
Eventos do ICCRS: Evento internacional – Uganda 2014 + Retiro internacional para sacerdotes – Roma 2015
Tarefas: Encorajar pessoas + Liberação dos carismas + Promover a maturidade eclesial + Proteger a Renovação e corrigir erros
2016-2017
Diakonia
Espalhando a Chama
“O Espírito do Senhor está sobre mim, porque me ungiu; e enviou-me para anunciar a boa nova aos pobres, para sarar os contritos de coração, para anunciar aos cativos a redenção, aos cegos a restauração da vista, para pôr em liberdade os cativos, para publicar o ano da graça do Senhor.” (Lc 4, 18-19)
Prioridade: Foco na Influência da RCC
Palavras-chave: Inflamar a chama + Diakonia + Católica + Cultura de Pentecostes + Missão e Evangelização
Eventos do ICCRS: Jubileu de Ouro da RCC – Roma 2017
Tarefas: Mover-se em missão e evangelização + Servir à Igreja + Promover a Cultura de Pentecostes + Transformar a sociedade
Saiba mais sobre o processo celebrativo do Jubileu no site do ICCRS.

O Pai vai em busca de Seus filhos

Daniel Freire
Quando Adão e Eva pecaram, tiveram vergonha e medo do Senhor, por isso se esconderam. “O homem e a mulher se esconderam do Senhor Deus no meio das árvores do jardim” (Gn 3,8). É o que, muitas vezes, fazemos quando pecamos; nós nos escondemos de Deus por vergonha e medo, por não nos considerarmos dignos de Sua presença em nós. É fácil nos considerarmos indignos do Senhor quando temos os olhos fixos somente em nossos erros, naquilo que não deu certo.
Deus, porém, se mostra o contrário: “Quando ouviram o ruído do Senhor Deus, que passeava pelo jardim à brisa da tarde, o homem e a mulher esconderam-se do Senhor Deus no meio das árvores do jardim.  Mas o Senhor Deus chamou o homem e perguntou: ‘Onde estás?’” (Gn 3, 8-9). Ele vai à procura do homem. Esse passeio de Deus, no jardim, já prefigura Sua busca por nós pecadores. O Senhor não olha para o que ficou de errado em nós, mas para o que pode dar certo.
Uma das mais belas e conhecidas passagens da Sagrada Escritura, que relata o amor de Deus por nós pobres e pecadores, é a do filho pródigo. O pai vai ao encontro do filho que se perdeu em seus prazeres egoístas.
“Vou voltar para meu pai e dizer-lhe: ‘Pai, pequei contra Deus e contra ti; já não mereço ser chamado teu filho. Trata-me como a um dos teus empregados’.Levantou-se, pois, e foi ter com seu pai. Estava ainda longe, quando seu pai o viu e, movido de compaixão, correu-lhe ao encontro, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou. O filho lhe disse, então: Meu pai, pequei contra o céu e contra ti; já não sou digno de ser chamado teu filho. Mas o pai falou aos servos: ‘Trazei-me depressa a melhor veste e vesti-lha, e ponde-lhe um anel no dedo e calçado nos pés. Trazei também um novilho gordo e matai-o; comamos e façamos uma festa. Este meu filho estava morto, e reviveu; tinha se perdido, e foi achado’. E começaram a festa” (Lucas 15,18-24).
O que fez o filho se arrepender foi lembrar-se de tudo o que o pai já lhe havia feito. Deus não se cansa de manifestar o Seu amor por cada um de nós. O pai, ao ver o filho voltando para a casa, “correu-lhe ao encontro, abraçou-o e o cobriu de beijos”. O pai foi ao encontro do filho; Deus vai ao nosso encontro.
Jesus faz, dessa passagem, uma referência de como é o amor misericordioso do Pai para seus filhos, ou seja, para conosco. Mas onde entra a busca de Deus por nós? “Estava perdido e foi encontrado”. Só encontra quem procura, logo, o Pai vai à nossa procura, mesmo que, em nossa história, muitas coisas não tenham dado certo. Ele vai ao nosso encontro nos vendo como gente e não como pecado. Mas como o Pai procura o filho se este é quem volta para Aquele que o amou primeiro? Por meio da Sua manifestação de amor.
“O Senhor não olha para o que ficou de errado em nós, mas para o que pode dar certo”
Deus vai ao nosso encontro com uma Palavra viva, mexe com as estruturas do nosso coração e nos faz sentir arrependimento. Esse arrepender-se é a consciência de que magoamos o amor do Pai, mas também é a saudade desse amor. Na luz dessa Palavra, que vem ao nosso encontro, nós enxergamos o Amor do Pai em nós e sentimos saudade d’Ele [Deus]. A partir desse encontro pessoal com o Pai, acontece, em nosso coração, a ressurreição, a reinauguração da nossa vida. A partir dessa experiência, percebemos que ela tem jeito sim, pois nascemos para dar certo.
O Pai tem saudade de nós! A música “Abraço de Pai” fala dessa saudade: “Nas tardes encontrou saudade em meu lugar”. Ele nos espera. Voltar para os braços paternos não é questão de dignidade, mas é reconhecer o Seu amor por nós. É questão de decisão.
Todas as manifestações de Deus são formas que Ele usa para nos buscar, pois “essa é a vontade daquele que me enviou: que eu não deixe perecer nenhum daqueles que me deu, mas que os ressuscite no último dia” (João 6, 39). O Pai nos busca de volta por meio de Jesus Cristo, nosso Salvador.
Deus sabe tudo de nós, porque a Sua ótica de amor é infinitamente superior à nossa. Por isso, somos mais do que os nossos olhos podem ver.
O Senhor espera por nós! Ele já nos encontrou, só precisamos tomar a coragem de voltar a Ele. Amém.

GOTAS DE MISERICÓRDIA

Ensinamento…

Fui teu Mestre, sou e serei. Procura fazer com que o teu coração se assemelhe ao Meu Coração manso e humilde. (D.1701)



quarta-feira, 15 de agosto de 2012

GOTAS DE MISERICORDIA

É necessário…

As tuas orações são aceitas por outras intenções, mas não posso retirar essa pequena cruz, até que reconheçam o seu significado. (D. 1714)



TODOS OS DIAS AS 15:00 NO CENTRO PAROQUIAL TERÇO DA DIVINA MISERICORDIA

NOSSAS INTENÇÕES
POR TODOS OS COORDENADORES DO GRUPO CRISTO EM NÓS
POR TODOS OS SERVOS DE MINISTERIOS 
PELAS FORMAÇÕES,POR TODAS AS MISSOES DO GRUPO GERGELIM, SERRA DO JARDIM, BAIRRO CAVALETE, BAIRRO UNIVERSITARIO 
PELO LOUVOR NA IGREJA MATRIZ IMACULADA CONCEIÇÃO AS 19:30HS
PELA PREGADORA ROSSANA BORGES E POR TODOS OS QUE PEDEM AS NOSSAS ORAÇÕES

Miguel Arcanjo, defendei-nos no combate

  Durante a quaresma, faça penitências, jejuns e abstinências e uma boa confissão. Fazer seu pedido particular e principalmente pela libertação da família, quebra de maldição, do jugo hereditário, ocultismo e outras intenções.

 Rezemos a São Miguel Arcanjo nos dez primeiros dias da quaresma por toda cura e libertação de todos os vícios de dependência química (álcool, drogas, cigarros) também vícios de jogos, de compulsividade (para comprar, comer); Nos dez dias da quaresma rezemos além das nossas intenções particulares, também por toda a cura e libertação de maldições em nossas pontes de gerações, como: desordens sexuais, adultério, roubo, alcoolismo, perseguições, divórcios, abortos, mortes repentinas, idolatrias.(entre outros ...)[São Miguel Arcanjo]

Nos dez terceiros dias da quaresma, rezemos por toda libertação de malefícios a agouros que possam ter atingido sua vida e os seus negócios como também sua profissão e estudos: dificuldades financeiras, perdas, insucessos, invejas, ciúmes, trapaças.

Nos dez quartos dias da quaresma, rezemos por toda cura e libertação física e espiritual: doenças psíquicas como: transtorno bipolar, esquizofrenia, síndrome do pânico, doenças físicas como: dores na coluna, enxaquecas, anemias, desmaios, bronquites, asmas, alergias e outros.




  Oração inicial:

Miguel Arcanjo, defendei-nos no combate, sede nosso refúgio contra a maldade e as ciladas do
demônio! Ordene-lhe, Deus, instantemente o pedimos; e vós, príncipe da milícia celeste, pela
virtude divina, precipitai ao inferno satanás e todos os espíritos malignos que andam pelo mundo
para perder as almas. Amém.
Sacratíssimo Coração de Jesus! (três vezes)
Ladainha de São Miguel Arcanjo
Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, ouvi-nos.
Jesus Cristo, atendei-nos.
Pai Celeste que sois Deus, tende piedade de nós.
Filho Redentor do mundo que sois Deus, tende piedade de nós.
Espírito Santo que sois Deus, tende piedade de nós.
Santíssima Trindade que sois um só Deus, tende piedade de nós.
Santa Maria, Rainha dos anjos, rogai por nós.
São Miguel, rogai por nós.
São Miguel, cheio de graça de Deus.
São Miguel, perfeito adorador do verbo divino.
São Miguel, coroado de honra e de glória.
São Miguel, poderosíssimo príncipe dos exércitos do Senhor.
São Miguel, porta-estandarte da Santíssima Trindade.
São Miguel, guardião do paraíso.
São Miguel, guia e consolador do povo insraelita.
São Miguel, esplendor e fortaleza da Igreja militante.
São Miguel, honra e alegria da Igreja triunfante.
São Miguel, luz dos anjos.
São Miguel, baluarte da verdadeira fé.
São Miguel, forçad daqueles que combatem pelo estandarte da cruz.
São Miguel, luz e confiança das almas no último momento da vida.
São Miguel, socorro muito certo.
São Miguel, nosso auxílio em todas as adversidades.
São Miguel, mensageiro da sentença eterna.
São Miguel, consolador das almas do purgatório, vós a quem o Senhor incumbiu de receber as
almas depois da morte.
São Miguel, nosso príncipe.
São Miguel, nosso advogado.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, perdoai-nos Senhor.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, ouvi-nos Senhor.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós, Senhor.
Jesus Cristo, ouvi-nos.
Jesus Cristo, atendei-nos.
Rogai por nós glorioso São Miguel, príncipe da Igreja de Jesus Cristo.
Para que sejamos dignos das Suas promessas.
Amém.
Oremos:
Senhor Jesus Cristo, santificai-nos por uma benção sempre nova e concedei-nos, por intercessão de
São Miguel, a sabedoria que nos ensina a ajuntar riquezas no Céu e a trocar os bens do tempo
presente pelos bens eternos. Vós que viveis e reinais por todos os séculos dos séculos. Amém.
Consagração a São Miguel
Ó Príncipe nobilíssimo dos anjos, valoroso guerreiro do Altíssimo, zeloso defensor da glória do
Senhor, terror dos espíritos rebeldes, amor e delícia de todos os anjos justos, meu diletíssimo
Arcanjo São Miguel, desejando eu fazer parte do número dos vossos devotos e servos, a vós hoje
me consagro me dou e me ofereço, e ponho-me a mim próprio, a minha família e tudo o que me
pertence, debaixo da vossa poderosíssima proteção. É pequena a oferta do meu serviço, sendo como
sou um miserável pecador, mas vós engrandecereis o afeto do meu coração. Recordai-vos que de
hoje em diante estou debaixo do vosso sustento e deveis assistir-me em toda a minha vida e obterme
o perdão dos meus muitos e graves pecados, a graça de amar a Deus de todo coração, ao meu
querido Salvador Jesus Cristo e a minha Mãe Maria Santíssima. Obtende-me aqueles auxílios que
me são necessários para receber a coroa da eterna glória. Defendei-me dos inimigos da alma,
especialmente na hora da morte. Vinde, ó príncipe gloriosíssimo, assistir-me na última luta e, com a
vossa arma poderosa, lançai para longe, precipitando nos abismos do inferno, aquele anjo quebrador
de promessas e soberbo que um dia prostrastes no combate no Céu.
São Miguel Arcanjo, defendei-no no combate para que não pereçamos no supremo Juízo. Amém.

Reze a Quaresma de São Miguel Arcanjo

A História da Quarentena de São Miguel Arcanjo 
 
A quaresma de São Miguel Arcanjo começou com São Francisco que era devoto do Arcanjo, São Francisco sentia o desejo de experimentar no corpo e na alma a Paixão de Cristo sua dor e também o imenso amor por se entregar ao imenso sofrimento por nós.
No ano de 1224, realizou a primeira quaresma de jejum e oração no Monte Alverne, local deserto, distante, próprio para oração. São Francisco disse: “Para honra de Deus, da bem-aventurada Virgem Maria e de São Miguel Arcanjo, príncipe dos anjos e das almas, quero fazer aqui uma quaresma”.
No dia 17 de setembro, durante a quaresma, enquanto estava em oração, teve a visão de um serafim, o qual logo se aproximou, este tinha seis asas de fogo, e também estava crucificado, mãos e pés estendidos e amarrados numa cruz. Duas asas elevavam-se por cima de sua cabeça, duas outras estavam abertas para o vôo, as duas últimas cobriam-lhe o corpo. E através desta visão Francisco pode compreender melhor o verdadeiro sentido da Paixão.
Quando chegou a Festa em honra a São Miguel Arcanjo, Francisco desceu o Monte Alverner, este trazia nos pés e mãos os estigmas de Jesus, e como achava-se indigno de se tornar igual a Jesus que ficou em total jejum, no final daqueles dias bebeu água e comeu um pedaço de pão.
Importante lembrar que a quaresma pode ser realizada a partir de qualquer data do ano, sendo agosto a setembro um momento especial. E que você possa reunir juntamente com sua família, amigos e namorado(a), para rezar pelas intenções que você traz no seu coração.
“Os anjos existem, são enviados pela Divina Providência, para que nos ajudem a alcançar a santidade da vida” (Jão Paulo II).
Esta quaresma deve ser rezada diariamente entre os dias 15 de agosto e 29 de setembro, dia da Festa de São Miguel.
Providenciar um altar para São Miguel com uma imagem ou uma estampa. Todos os dias:
- Acender uma vela benta.
- Oferecer uma penitência.
- Fazer o sinal-da-cruz.
- Rezar a oração inicial.
- Rezar a ladainha de São Miguel.

QUARESMA SÃO MIGUEL ARCANJO

terça-feira, 14 de agosto de 2012

GOTAS DE MISERICORDIA

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Cada movimento…

Caríssima filha Minha, cada movimento teu reflete-se em Meu Coração. (D. 1700)

TODAS AS TARDES APARTIR DAS 15:00HS TERÇO DA DIVINA MISERICORDIA
VOCÊ E NOSSO CONVIDADO LOCAL: CENTRO PAROQUIAL 

Tenha coragem de assumir a sua vocação

 

Meu irmão, pai e mãe de família, jovem, adolescente até mesmo você criança, seja você quem for, tenha vivido o que você viveu, seja qual for seu estado de vida e saúde, assuma sua vocação. Assuma a missão que Deus já lhe confiou desde toda a eternidade.


Sabe por que o mundo não está melhor? Porque muitos não acolheram a disposição de Deus a respeito da sua própria vida. Deus quando criou você tinha um propósito definido. Cada um tem um lugar exato diante de Deus.

Precisamos ser aquilo que somos e não aquilo que o mundo nos atrai a ser, para que assim realizemos o propósito de Deus na nossa vida. Não podemos querer realizar o próprio plano pessoal, na profissão, na vida, no casamento... Quanta gente errou porque agiu pela emoção, pela paixão, e acabou sendo a pessoa errada para aquela pessoa com quem se casou, porque não foi feito com capacidade para agüentar aquela pessoa; isso por ter insistido nos seus propósitos. Mas Deus tem um "projeto-estepe" para sua vida, tudo tem conserto se você voltar atrás. Quanta gente infeliz porque não realizou os propósitos de Deus em sua vida.
Que maravilha quando a pessoa ocupa o lugar que Deus lhe deu. Como a gente é feliz ao fazê-lo! Mesmo neste "vale de lágrimas", diante de todas as coisas que acontecem ao nosso redor, em meio a tantas tribulações é possível ser feliz.

Uma mãe, que passa por tantas tribulações com seu marido e filhos, Deus lhe dá forças para ficar com aquela família, pois o Senhor precisa dela ali para agüentar tudo isso, e mesmo no meio de tantas tribulações aquela mulher é feliz; isso parece contraditório, mas não o é.

Deus não quer você infeliz; ao contrário, no plano primeiro de Deus você precisa ser feliz com aquela felicidade que Ele reservou para você. Obediência e felicidade são sinônimas. Obedecer a Deus e àqueles que Ele colocou na nossa vida é graça. Quantos não foram obedientes a seus pais e deram com a "cara no chão".

Deus o fez e o quis assim, é por isso que você tem esse DNA. Ele quis que você nascesse daquele pai e daquela mãe. O Senhor sabia muito bem que somente aquele homem e aquela mulher poderiam ter aquele DNA, o qual passaria para você essas capacidades.

Jesus anda ainda hoje de lugar a lugar e ao olhar as nossas casas se compadece porque os filhos de seu Pai estão cansados e abatidos como ovelhas sem pastor. Por isso, Ele pede: "Envia operários para sua messe". Jesus não fala somente das vocações sacerdotais, comunidades, não! Ela fala da sua própria vocação.

Também com os erros de seus pais você foi formado. Não maldiga isso! Que hoje seja um dia de grande perdão a seus pais e educadores, pois eles formaram você para que fosse a "pedrinha" de Deus e chegasse no lugar certo.

Eu não vou nomear vocações porque hoje há muitas profissões necessárias para o mundo. Você precisa fazer tudo o que faz com Deus e para Deus. Até mesmo o seu passatempo e sua diversão precisam ser com Deus e para Deus.

Meus irmãos, o Senhor promete que virá e transformará todas as coisas, mas Ele olha o agora e precisa de alguém que faça tudo com Ele e para Ele. Na profissão que você estiver precisa fazer o melhor, tudo precisa ser carregado de amor.

Hoje é dia de dar uma grande guinada, você tem um propósito de Deus desde toda a eternidade, você precisa ir à frente e realizar tudo da maneira que o Senhor quer.

O Senhor nos manda para os perdidos, e quantos perdidos por aí... Perdidos de si próprios, perdidos no casamento, no dinheiro... Diante das "ovelhas" perdidas são necessários padres, religiosos, membros de comunidades e pessoas de todas as profissões para salvá-las. Às vezes, nem é um padre que "fisga" a pessoa para Deus, mas o Senhor escolheu você para isso. Quantos pais "fisgando" filhos, e filhos "fisgando" pais!

Deus deixa você "munido", por isso não deixe de lado os dons do Espírito Santo. Os "lobos" estão aí e, muitas vezes, com "peles de ovelha", estão atraindo a muitos, então, se não for pelo poder do Espírito Santo você não conseguirá. Seja aquele filho de Deus que Ele escolheu a dedo e "fisgue" todos aqueles que Ele quiser.



segunda-feira, 13 de agosto de 2012

GOTAS DE MISERICORDIA

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Minha filha,  olha para o Meu misericordioso Coração e reflete a Sua compaixão em teu próprio coração e em tuas ações, para que tu mesma, que anuncias ao mundo a Minha misericórdia, possas ser inflamada n’Ela. (D. 1688)





CONVIDAMOS A TODOS PARA REZAREM O TERÇO DA DIVINA MISERICORDIA AS 15:00HS NO CENTRO PAROQUIAL 

INTEÇÕES DO GRUPO
POR TODOS OS COORDENADORES  E SERVOS  DE MINISTERIOS  
PELAS AÇÕES PARA PAGARMOS O RESTANTE DA DIVIDA COM SHOW  DA ADRIANA
PELO O GRUPO DE ORAÇÃO  HOJE DIA 13/08 PELA PREGADORA D.MARIA
POR TODOS OS QUE PARTICIPAREM
EM ESPECIAL PEDIMOS ORAÇÕES POR RAUENNA,QUE ESTA INTERNADA PELO SEU BEBE QUE MORREU,PELO SEU  ESPOSO FRANCISCO, QUE A MISERICORDIA OS ALCANCE.

A vocação matrimonial

 Frei Márcio, OFM
Com este artigo queremos lançar as redes de nossa mente e coração sobre as águas profundas da vocação matrimonial, para contemplar a família segundo o plano de Deus.
Na realidade em que vivemos sabemos que há famílias harmoniosas, que estão vivendo o amor a paz a partilha. Seus membros sentem-se felizes e comprometidos com o bem de todos. Porém também percebemos que não é pequeno o número de famílias desestruturadas em que seus membros apesar de conviverem juntos debaixo de um mesmo teto, parecem formar um simples pensionato, partilham momentos e atividades mas não partilham suas vidas, seus sonhos, suas necessidades interiores. Pessoas ligadas pelo sangue mas não pelo coração. Diante desses fatos perguntamos: Existe um plano de Deus para a família?
Sim! Existe um plano. Ao criar o homem e a mulher à sua imagem e semelhança, Deus concedeu a eles o dom de constituírem uma unidade a ponto de se tornarem uma só carne, ou seja, realizarem-se como pessoas na dinâmica da doação recíproca. Para esta unidade Deus concedeu os meios e possibilidades através dos quais o casal participa da natureza de Deus criador. Eles geram a vida fruto do seu amor. Desta forma, nascem pessoas no aconchego do lar que se desenvolvem num clima de amor, acolhimento e doação.
Portanto a vocação matrimonial é o chamado que Deus faz ao homem e a mulher para constituírem uma comunhão geradora de vida. “A família é assim o celeiro das vocações que pelo sacramento do matrimônio, participa da missão educativa da Igreja, que é mestra e mãe. Denominada igreja doméstica a família oferece as condições favoráveis para o nascimento e o crescimento das vocações. As famílias têm a missão de educar seus filhos e filhas para uma autêntica vida cristã. Ao cultivarem os valores da fé a família abre espaços e tempos para que os filhos possam discernir o chamado de Deus. Na verdade uma autêntica família cristã, testemunha fiel no mundo e comprometida com os ministérios na comunidade, proporciona um confronto sadio entre os ideais e sonhos dos adolescentes e jovens com as propostas do Evangelho, as necessidades da Igreja e da humanidade.”
Os que desejam se casar precisam sentir-se chamados por Deus e perceberem se são capazes de responder com fidelidade e sinceridade este chamado. Para tanto, os noivos devem dialogar sobre as alegrias da união matrimonial, mas também sobre os compromissos que esta união exige. Deste modo vão estabelecer uma união duradoura e estável, fundada na liberdade e responsabilidade.
Àqueles que já vivem uma união matrimonial a resposta ao chamado de Deus é diária. É no dia a dia que se renova o sim do altar. É no diálogo familiar e na oração que encontram forças para viver os valores da família cristã. É bom que todos os membros da família se sintam chamados por Deus para realizarem seu plano, que isto não fique somente para a responsabilidade do Pai e da Mãe, ainda que eles são os que assumiram esta responsabilidade.

A família gera a vida


Reflexões para o Mês das Famílias



A Igreja no Brasil aproveita o mês de Agosto para dar enfoque às vocações. Além das vocações sacerdotais e religiosas, outro dos chamados que é refletido é o da família cristã, berço e célula básica da sociedade. Uma família que viva os preceitos do Evangelho e seja, no mundo atual, testemunho do amor de Deus.
A coordenação nacional do Ministério para as Famílias propõe uma série de reflexões para este mês. Baseadas no tema do Encontro Mundial das Famílias deste ano, “A família: o trabalho e a festa”, esses temas semanais poderão a ajudar na oração em família ou no próprio Grupo de Oração.
1ª semana: O Segredo de Nazaré
Lc 2,51-52
No povoado da Galileia, Jesus viveu o período mais longo de sua vida. Foi aí que Ele viveu trinta anos como filho numa família humana, formada por Maria e José, tempo que se tornou revelação do mistério da humildade de Nazaré. Na família de Nazaré, Jesus se fez um de nós, fazendo a experiência de ser humano.
O profundo mistério de Nazaré: Jesus, a Palavra de Deus em pessoa, habita-se na nossa humanidade. As palavras humanas, as relações familiares, a experiência da amizade e da conflitualidade, da saúde e da enfermidade, da alegria e do sofrimento tornaram-se linguagens que Jesus aprendeu para o anúncio da Palavra de Deus.
De onde vem, a não ser da família e do ambiente de Nazaré, as palavras de Jesus, as suas imagens, a sua capacidade de contemplar os campos? Como por exemplo: o camponês que semeia, a messe que floresce, a mulher que mistura a farinha, o pastor da ovelha perdida, o pai com os seus filhos.
Onde foi que Jesus aprendeu a sua surpreendente capacidade de narrar, imaginar, comparar e pregar na vida e com a vida? Não vêm elas porventura de sua vida em Nazaré?
Por isso que Nazaré é o lugar da humanidade e do silêncio. Como a semente que é lançada ao ventre da terra e morre para trazer como fruto o amor do próprio Deus, aliás, o rosto paterno de Deus. Este é o SEGREDO DE NAZARÉ.
Airton e Marli Silva
Coordenadores Nacionais do Ministério para as Famílias

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Santa Clara de Assis

    FESTA LITURGICA   11 DE AGOSTO

 Santa Clara de Assis (em italiano, Santa Chiara d'Assisi) nascida como Chiara d'Offreducci em Assis (Itália), no dia 16 de Julho de 1194, e falecida em Assis, no dia 11 de Agosto de 1253, foi a fundadora do ramo feminino da Ordem Franciscana.
Segundo a tradição, o seu nome vem de uma inspiração dada à sua religiosa mãe, de que haveria de ter uma filha que iluminaria o mundo.
Pertencia a uma nobre família e era dotada de grande beleza. Destacou-se desde cedo pela sua caridade e respeito para com os pequenos, tanto que, ao deparar-se com a pobreza evangélica vivida por São Francisco de Assis, foi tomada pela irresistível tendência religiosa de segui-lo.
Enfrentando a oposição da família, que pretendia arranjar-lhe um casamento vantajoso, aos dezoito anos Clara abandonou o seu lar para seguir Jesus mais radicalmente. Para isto foi ao encontro de São Francisco de Assis na Porciúncula e fundou o ramo feminino da Ordem Franciscana, também conhecido por "Damas Pobres" ou Clarissas. Viveu na prática e no amor da mais estrita pobreza.
O seu primeiro milagre foi em vida, demonstrando a sua grande fé. Conta-se que uma das irmãs da sua congregação havia saído para pedir esmolas para os pobres que iam ao mosteiro. Como não conseguiu quase nada, voltou desanimada e foi consolada por Santa Clara que lhe disse: "Confia em Deus!". Quando a santa se afastou, a outra freira foi pegar no embrulho que trouxera e não conseguiu levantá-lo, pois tudo havia se multiplicado.
Em outra ocasião, aquando da invasão de Assis pelos sarracenos, Santa Clara apanhou o ostensório com a hóstia consagrada e enfrentou o chefe deles, dizendo que Jesus Cristo era mais forte que eles. Os agressores, tomados de repente por inexplicável pânico, fugiram. Por este milagre Santa Clara é representada segurando o Ostensório na mão.

Basilica de Santa Clara, Assis.
Um ano antes de sua morte em 1253, Santa Clara assistiu a Celebração da Eucaristia sem precisar sair do seu leito. Neste sentido é que é aclamada como protetora da televisão.
Diversos episódios da vida de Santa Clara e São Francisco compõem os Fioretti de São Francisco[1]. Escritos muitos anos após a morte de ambos, é dificil atestar a correção destes relatos, mas, com certeza, retratam bem o espírito de ambos e os primeiros acontecimentos quando da criação das Ordens Franciscanas.

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Uma carta de amor e oração aos pais


Uma carta de amor e oração aos pais

 
Por Dom Alberto Taveira Corrêa
Arcebispo de Belém/PA
Assessor Eclesiástico da RCCBRASIL
Dirijo-me hoje, com grande alegria no coração, a todos os homens que receberam a graça da paternidade, participação misteriosa e sempre carregada de surpresas no ato criador de Deus. Com as mulheres, mães com as quais geraram vidas, vocês são indispensáveis à continuação da espécie humana sobre a terra, e mais ainda indispensáveis para serem imagens do Pai do Céu, a quem chamamos de “Pai nosso”.
Em cada homem que se fez pai, quero saudar o exercício sadio da masculinidade, agradecendo-lhes pela vocação que Deus lhes confiou de serem personalidades carregadas de força e ao mesmo tempo de grande ternura.  A todos peço para valorizarem o dom de conquistarem sadiamente o maravilhoso mundo feminino, presente no recesso do lar que Deus lhes concedeu. Se casados há pouco ou muito tempo, não importa, suplico a Deus para todos os esposos a graça de redescobrirem o namoro permanente, feito de olhares e carinhos, surpresas e gestos gratuitos de atenção. A vocês foi entregue a tarefa de serem testemunhas do amor misericordioso do “Pai nosso”.
Tomo a liberdade de entrar na casa daqueles homens que são pais, mas ainda não descobriram a beleza de um Sacramento feito para o homem e a mulher que se amam. De fato, o Matrimônio é graça de Deus, do mesmo modo que o Batismo, a Crisma, a Eucaristia e outros Sacramentos. Ele é um presente de Deus, não instituído para dar mais ou menos sorte a quem quer que seja, mas para transformar o casal que o recebe num sinal do amor de Cristo e da Igreja. Serve para que você, pai, aponte, com sua vida e seu amor, para aquele que, sendo “Pai nosso”, quer ser servido e amado por todos os homens e mulheres. Você é chamado a se casar na Igreja!
Sei que há muitos pais que perderam filhos ou filhas e não os esqueço, como o “Pai nosso” não os esquece. Trata-se algo muito sério, pois relembro muitos homens aos quais me foi dada a graça de ajudar em momentos dolorosos. Quantas lágrimas correm de rostos enrijecidos pelas lutas da vida, quando o sofrimento bate à porta. Se palavras muitas vezes são insuficientes para consolá-los e às suas esposas e famílias, aceitem a presença da Igreja, que quer, mesmo no silêncio, dizer-lhes que não estão sós. Desfrutem a companhia da Comunidade católica, com a qual vocês, pais da terra, podem rezar o “Pai nosso”.
Queridos pais, muitas vezes suas mãos calejadas, ou os rostos cansados, os passos corridos de quem vai para o trabalho, uniformes ou ternos, empregos formais ou não, foram usados como sinal do que vocês representam, a força de trabalho na sociedade. Ainda que tantas mulheres tenham trabalho, cargos e responsabilidades fora de casa, vocês são vistos como os provedores das famílias. E o provedor “providencia” e acaba muito parecido com aquele que é o Senhor da Providência, a quem pedimos o pão de cada dia, quando rezamos o “Pai nosso”. Em nome da Igreja, reconheço todo o bem que fazem, o valor de seus esforços, sua labuta, seu cansaço, seu desejo de melhores condições de vida para suas famílias.
Dirijo-me agora aos pais que fazem muito e falam pouco, cuja dedicação e consciência são pouco conhecidas aos olhos humanos, mas patentes aos olhos de Deus. Vocês não são esquecidos por Deus nem pela Igreja. Desejo que Deus os faça superar a timidez e os ajude a se introduzirem mais e mais na vida das comunidades cristãs. Ajudem-nos a sermos bem realistas em nossas decisões. Ajudem seus filhos, sem se omitirem na hora da correção. Mostrem o rumo, pois esta é a graça própria da paternidade. Afinal de contas, o “Pai nosso” quis contar com vocês!
Conheço também muitos homens que não experimentaram a fecundidade e por um motivo ou outro não tiveram filhos. Muitos de vocês deram um passo bonito, junto com suas esposas, assumindo filhos dos outros, através da adoção. Outros se tornaram pais de muitos outros, com sensibilidade social apurada, ajudando a quem precisa. Com todos estes homens, podemos dizer “Pai nosso”, porque na fecundidade do Pai do Céu cada um pode encontrar seu modo de fazer o bem e participar de seu amor infinito.
Lanço agora meu olhar para os que ainda não são pais, mas querem sê-lo, os jovens ou adultos que se sentem chamados ao casamento e à fecundidade do matrimônio. Lembrem-se de que esta é uma vocação, um chamado, uma graça de Deus a ser acolhida e vivida com alegria. Não tenham medo das responsabilidades! Busquem o casamento e a família e não aventuras fortuitas. Saibam preparar-se bem para se realizarem na participação do mistério do “Pai nosso”.
Enfim, há homens que foram chamados a outro tipo de paternidade, pois Deus lhes concedeu a graça de serem pais da grande família de seus filhos na Igreja. São tão importantes que nós os chamamos “padres”, mais fecundos do que qualquer pai de família. A eles agradeço por nos ensinarem a rezar o “Pai Nosso” e por gerarem os filhos de Deus pela Palavra e pelos Sacramentos.
Com todos os pais no dia que lhes é dedicado, qualquer que seja sua idade ou situação, fazemos o que existe de melhor, rezando juntos: “Pai nosso, que estais nos Céus, santificado seja o vosso nome, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no Céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje, perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal”.