sexta-feira, 22 de junho de 2012

Análise da Oração Ensinada por Jesus

FORMAÇÃO PARTE 1
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Feliz o momento em que os discípulos pediram a Jesus: “Senhor, ensina-nos a rezar” (Lc 11,1). 

 Do coração do Redentor fluiu uma oração repleta de ternura e contendo verdades maravilhosas. Ele mostrou como se dirigir ao Pai que está nos céus. Nada mais sublime nem tocante do que esta prece que brotou a sabedoria infinita do Mestre divino. Comovedora pela simplicidade, profunda pelo conteúdo, encerra, numa síntese surpreendente o que se deve suplicar a Deus para sua honra e glória e pelas mais prementes necessidades humanas. Pai é a primeira palavra desta prece inigualável. Pai é pujança suavizada, é dedicação, é fortaleza, é amparo. Pai é a sublimidade, a inteligência que ensina, a sabedoria que dirige, a força que protege, o vigor que anima, a antevisão que premune, a voz que acautela, o exemplo que arrasta, a luz que ilumina. Pai é nome que é título de glória, escudo, arma poderosa, manancial de esperanças e de proteção nos embates da vida. Pois bem, Cristo mostra que Deus é antes de tudo Pai amoroso, poderoso. Seja, pois, conhecido, adorado e santificado por toda a parte o nome desse Pai misericordioso e onipotente. Que o seu reino se dilate, de sorte que todos possam gozar da glória divina, e que o céu e a terra, submissos à sua santíssima vontade, sejam o santuário da Divindade. Uma coerência absoluta no ensinamento de Jesus! Lembrando, porém, o Pai celeste Ele não se esqueceu de inserir na sua prece o homem e suas maiores necessidades. Poucas palavras encerram as indigências do presente, do passado e do futuro. No presente o ser racional necessita viver, e, portanto, solicita, ardentemente, o pão substancial do corpo e da alma.

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